José Peseiro “Temos um futuro bem risonho pela frente”
CONFIANÇA A derrota de Braga, a primeira na temporada, não modifica a convicção do técnico no valor da equipa para disputar todas as provas em que está envolvida, lamentando a ineficácia
Treinador do emblema de Alvalade viu equilíbrio no encontro de ontem, recusando a ideia de que tenha mexido tardiamente na equipa. “Penso que o empate seria o resultado mais justo”, disse
José Peseiro, técnico do Sporting, viu um “jogo equilibrado” na Pedreira, considerando que o “resultado justo era o empate”, enaltecendo, igualmente, nesse sentido, que a primeira derrota na presente temporada “não terá consequências na equipa” e na forma como esta irá abordar as provas que tem pela frente. “Se estivéssemos a cinco jornadas do final do campeonato, agora assim... Estamos prontos para a luta. Temos um futuro bem risonho pela frente”, disparou, convicto de que os seus comandados vão disputar as competições até ao final.
Para o treinador do emblema de Alvalade, a diferença esteve no golo do avançado brasileiro Dyego Sousa. “O jogo foi bem equilibrado em todos os aspetos, quer em posse de bola, quer em caudal ofensivo, quer em oportunidades de golo. O resultado podia cair para qualquer equipa, o empate era o resultado mais justo. O golo sofrido? Foi uma bola que perdemos, na nossa transição ofensiva, acabou por dar em golo para o Braga. Na primeira parte não fomos assertivos no passe, na capacidade para ter a bola, melhorámos muito, o resultado é injusto. Quem fez o golo ganhou. Estou contente pela reação da equipa, conseguimos empurrar o adversário e criar lances de perigo. Saímos tristes porque queríamos vencer, mas sabemos o nosso caminho e aquilo que podemos fazer de momento e o que queremos fazer no resto da liga”, defendeu, reforçando: “A derrota de hoje [ontem] deve-se a não sermos tão eficazes como o Braga, na primeira parte o adversário foi melhor, na segunda fomos a melhor equipa. Podíamos ter empatado, criámos situações, colocámos mais gente em ataque e fomos com tudo. Não conseguimos. É uma derrota que nos custa, queríamos vencer, penso que o empate seria mais justo.”
Certo é que o ribatejano não vê motivos para entrar numa espiral de descrença na equipa e seus atletas, pois o caminho a seguir “está traçado”. “A derrota não impede a estrada definida. Já jogámos fora com Braga e Benfica e os dois fora de portas. Portanto, não sei o que isso nos possa beliscar. O Braga foi mais feliz numa situação em que a bola passa entre as pernas do Coates e faz o golo. Nada vai perturbar o nosso trabalho, nem influenciar o nosso caminho. Sabemos onde estamos, o nível que temos, qual o nosso caminho, o que temos de fazer para melhorar a nossa equipa, temos potencial e qualidade. Acreditamos no que estamos a fazer”, sustentou, recusando a ideia de que as substituições por si ordenadas tenham sido tardias, mas também de qualquer influência que o encontro para a Liga Europa, frente ao Qarabag, tenha afetado o desempenho da equipa na deslocação ao Minho .“Perdemos porque não fomos eficazes, repito, nada esteve relacionado com questões do passado. Queríamos vencer, houve um equilíbrio evidente em tudo o que foi o jogo. Faltou eficácia”, finalizou.
“O resultado podia cair para qualquer equipa. Criámos oportunidades de golo e tivemos caudal ofensivo”
“Na primeira parte não fomos assertivos no passe, na capacidade para ter a bola”
“Sabemos qual é o nosso caminho e aquilo que podemos fazer de momento e o que queremos na Liga”
“A derrota não impede a estrada definida. Nada vai perturbar e influenciar o nosso caminho”
“Já jogámos fora com Braga e Benfica e os dois fora de portas. Não sei o que isso nos possa beliscar”
“Influência da Liga Europa? A derrota não está relacionada com questões do passado”