“Benfica dá confiança que outros não dão”
Administrador executivo da SAD encarnada assegura que investidores sabem o retorno que as águias garantem, comparando-se diretamente aos rivais “dependentes”
CEO do Benfica revela que a prospeção anda a par do desenvolvimento dos jovens no Seixal e reconheceu que o orçamento para 2018/19 não poderia ser excessivo porque a Champions era miragem
Domingos Soares de Oliveira não quis alimentar comparações contundentes com os rivais portugueses, mas considerou que a situação financeira do Benfica está num melhor plano do que o restante mercado nacional. “Temos capacidade para receber dinheiro emprestado porque as entidades sabem as receitas que o Benfica dá. Nos últimos cinco anos, gerámos mais de 100 milhões em lucro. Dá estabilidade e confiança a quem investe no clube, que outros não dão”, afirmou o CEO da SAD encarnada no World Football Summit, discutindo em Madrid as finanças dos clubes de futebol.
Confirmando que a crise bancária entre 2011 e 2014 afetou os emblemas nacionais por terem nestes os “principais financiadores”, Oliveira garante que o Benfica “não está dependente de empréstimos bancários” e que conseguirá perfazer 300 M€ até ao final do ano com “receitas ordinárias” e vendas, bem acima dos 45 milhões de 2003, na altura em que chegou com Luís Filipe Vieira ao Benfica.
Soares Oliveira admite inclusivamente que nunca fez contas ao valor hipotético da prova milionária. “Há grande diferença entre estar garantido na Liga dos Campeões ou ter de passar as eliminatórias. Quando preparámos o orçamento, não contámos com a Ligados Campeões. Senão estivéssemos,issonã ore presentava problema para os investidores ”, enumerando a“expansão da marca” e a necessidade de “ganhar para não ser mais um”. A formação é trave mestra e exemplificou o relevo do “scouting muito importante não aos 25, mas aos 12, 14 anos”, colando a João Félix, recrutado ao FC Porto aos 15 anos: “Apostamos na Academia e em jovens de outros mercados. Há dois dias, marcou um golo na equipa principal. Há dois anos, ninguém o conhecia.”