O Jogo

Liderança passa pela eficácia

O Braga é o segundo dos candidatos com maior aproveitam­ento dos remates (18%)

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Poupada nos disparos, a formação bracarense revela-se perigosa nos lances de bola parada. Chegou dessa forma quatro vezes ao golo, situando-se nesse item apenas atrás do FC Porto

Atacar pela certa, evitando perigosos jogos florais, será um dos segredos mais bem guardados deste Braga que arrancou em força no campeonato e que parece ter balanço suficiente para andar no pelotão da frente, isto a avaliar pela comparação estatístic­a com os três grandes.

Com uma percentage­m de posse de bola (53%) superior ao Sporting (51%), a equipa minhota persegue de perto os grandes mais fortes nessa matéria (FC Porto e Benfica) e não esbanja oportunida­des, até porque está na cauda dos candidatos ao título no capítulo do remate, com uma modesta média de 13,4. Podia ser um importante “handicap”, mas por enquanto as coisas têm funcionado bem, como foi possível testemunha­r nas cinco rondas já cumpridas e com os arsenalist­as a contribuír­em para interessan­tes espetáculo­s com aquilo que todos os adeptos apreciam: isso mesmo, golos, tendo marcado logo quatro na primeira ronda, ao Nacional. Esse é também o número dos que resultaram de bolas paradas, no que só fica atrás do FC Porto (com cinco).

Com 12 golos marcados e seis sofridos (é o mais permeável dos quatro), o segundo Braga concebido inteiramen­te por Abel Ferreira não é propriamen­te uma máquina de construir oportunida­des. Sabe criálas, mas fá-lo com moderação, sendo, porém, a segunda equipa com maior percentage­m de eficácia nos remates (18%), atrás do FC Porto (21%).

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O Braga supera o Sporting na posse de bola

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