O Jogo

Banco decisivo em dois jogos

Depois do jogo com o Tondela (Taça da Liga), um suplente utilizado voltou a abrir caminho para a vitória

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Fábio Martins deixou de ser a solução mais óbvia para Abel dar a volta a situações desvantajo­sas ou desfazer igualdades. Agora também há Eduardo, decisivo contra o Sporting

As últimas duas vitórias do Braga, diante do Tondela, para a Taça da Liga, e do Sporting, para o campeonato, foram arrancadas a ferro e muito graças às boas ações de jogadores lançados a partir do banco de suplentes: Fábio Martins e Eduardo. Decisivo nalguns jogos já nessa condição na época anterior, o primeiro assinou o 2-1 com que os bracarense­s bateram em casa o Tondela, num jogo em que a igualdade no marcador durou até aos 78 minutos; já Eduardo foi a primeira cartada lançada por Abel Ferreira para conferir “definição” ao jogo ofensivo dos bracarense­s e a verdade é que foi dele a assistênci­a para o golo decisivo de Dyego Sousa.

Sem influência direta nos golos marcados pela equipa, Fábio Martins já havia saltado do banco na segunda parte do jogo com o Aves, disputado na Pedreira para o campeonato, que chegou a ser uma montanha de trabalhos para o Braga, especialme­nte depois de Rodrigo Defendi ter inaugurado o marcador. Três minutos depois, Fábio Martins entrava em campo para mexer com o ataque, abrindo caminho, de certa forma, a remates certeiros de Wilson Eduardo, João Palhinha e Dyego Sousa. Foram golos de alívio para os bracarense­s, pois, na jornada anterior, a equipa não soube guardar uma vantagem de 3-0 (golos de Pablo Santos, Wilson Eduardo e Dyego Sousa) frente ao Santa Clara, tendo permitido que os visitados que chegassem à igualdade (3-3). A capacidade de reação dos arsenalist­as às adversidad­es é agora bem diferente.

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Abel Ferreira tem tido êxito com o banco

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