O Jogo

Luís Castro assume erros defensivos

Treinador assume a responsabi­lidade pelo rendimento irregular da equipa e deseja uma maior consistênc­ia na retaguarda

- TOMAZ ANDRADE

Luís Castro admite que a renovação do plantel, com muitas contrataçõ­es, pode estar a impedir a equipa de encontrar o rumo certo. São esperadas mais alterações no onze para a receção ao Vitória sadino

O Vitória voltou a perder depois de dois triunfos consecutiv­os e o rendimento apresentad­o em Portimão deixou muito a desejar. Luís Castro falou abertament­e do tema, assumiu todas as responsabi­lidades pelo que tem acontecido e projetou uma viragem da situação no duelo com o homónimo de Setúbal, amanhã. “Analisámos de forma exaustiva o jogo em Portimão e chegámos rapidament­e à conclusão que fomos afetados pelos erros defensivos; a equipa nunca se estabilizo­u a esse nível. Uma equipa como a nossa, que consegue marcar sete golos fora de casa, não pode ter apenas três pontos como visitante. O processo defensivo tem de ser mais consistent­e”, pediu o treinador do Vitória.

Detetado o problema, Luís Castro avança com algumas explicaçõe­s para o sucedido. “Não é por falta de trabalho que não invertemos a situação... Talvez ter tantos jogadores novos no plantel provoque estes desajustam­entos. Assumo toda a responsabi­lidade pelo que tem acontecido”, afirmou o treinador, admitindo que “a falta de dinâmicas e de conhecimen­to mais profundo entre os jogadores” também pode interferir no processo. “Ainda não encontramo­s o caminho que nos leve ao sucesso e esperamos que chegue sem nos perturbar. Urge encontrarm­os a regularida­de. Quando isso não acontece, a responsabi­lidade maior recai sobre a figura do treinador”.

A irregulari­dade das exibições e dos resultados tem levado o treinador a fazer alterações no onze vitoriano “com o objetivo de tornar a equipa mais consistent­e”, ainda que sem grandes consequênc­ias práticas. “Isso também vai acontecer [frente ao V. Setúbal]; é natural que haja alterações”, sublinhou Luís Castro, antes de explicar a razão de ter colocado Tozé e João Teixeira nas alas no jogo com o Portimonen­se.“Tentámoste­rmais tempo de bola, e retirar essa qualidade ao adversário, com jogadores fortes nesse aspeto. Não surtiu efeito, emendei ao intervalo e a situação melhorou”. Quanto ao jejum de golos dos pontas de lança, Castro voltou a chamar a si toda a responsabi­lidade pela situação.

“Uma equipa que marca sete golos fora não pode ter só três pontos...”

Luís Castro

Treinador do V. Guimarães

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