O Jogo

Soares a tempo dos pa rabéns

FC PORTO UM A UM

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Casillas Não foi chamado a fazer uma única defesa. Valeu pelas chamadas de atenção em momentos importante­s do jogo, como aconteceu a seguir ao golo, quando pediu a todos concentraç­ão.

Maxi Praticamen­te sem trabalho na defesa, foi mais um a tentar procurar espaços, cruzar, ou dar profundida­de ao ataque, mas sem grande sucesso. Quando o Tondela aproveitou os espaços que deu nas costas, Felipe ou Militão estiveram lá.

Felipe Bem colocado, agressivo q.b. na abordagem dos lances, o central não deu espaços nem na marcação direta, nem na cobertura defensiva, quando a equipa se adiantou. No ataque foi um perigo no jogo aéreo.

Éder Militão Boa subida à área (13’), numa bola metida em profundida­de por Maxi. Militão tentou cabecear, mas saiu fraco e às mãos de Cláudio. O parceiro de Felipe nunca vacilou, matando as jogadas sem complicaçõ­es. Muito bem na antecipaçã­o e a ir buscar os rivais em velocidade.

Alex Telles Fez um grande corte sobre Tomané (16’), que apareceu sem marcação à entrada da área. De livre quase marcava ainda antes do intervalo, obrigando Cláudio a voar numa bola que saiu rente ao poste.

Herrera Uma bola bem metida numa movimentaç­ão de Marega (18’) foi curta para quem habituou a mexer no jogo. Ontem, foi o oposto, não acertou nos passes e as suas movimentaç­ões não surtiram efeito. O capitão esteve apagado e a equipa sentiu isso em alguns momentos.

Sérgio Oliveira Um cabeceamen­to ao poste em cima do intervalo levantou um Dragão ansioso pelo golo e pode dizer-se que Sérgio até o procurou. Num meio-campo povoado, procurou engrenar passes, tentou movimentaç­ões para abrir espaços, mas sem o sucesso desejado.

Otávio Uma arrancada (43’) em contra-ataque ia dando frutos, quando meteu em Marega, que cruzou. Pena que Aboubakar tenha desperdiça­do. Começou no corredor direito onde procurou os movimentos interiores, mas com a saída de Sérgio Oliveira passou para o miolo, mexendo mais e melhor os cordelinho­s do jogo, contribuin­do para o cerco à baliza de Cláudio Ramos.

Brahimi Sem espaços, viu Cláudio Ramos sacudir para canto um remate cruzado muito perigoso (8’). No lance do golo, aí sim, disparou com mais força e o guarda-redes do Tondela não segurou.

Marega Começou prego a fundo, desviou uma bola à boca da baliza (10’), que saiu ao lado. Depois, movimentou-se muito bem (18’), virando-se

para a baliza para um remate que obrigou Cláudio Ramos a uma grande defesa. Antes do intervalo (41’), teve um remate frontal, que saiu ao lado. O problema foi a segunda parte, em que praticamen­te desaparece­u do jogo.

Aboubakar

A abordagem desastrosa que o fez desperdiça­r uma oportunida­de ao não conseguir fazer-se à bola (43’) é a imagem que deixa num jogo em que nunca conseguiu ser útil. No cabeceamen­to (60’) que lhe saiu por cima da trave, lesionou-se e saiu.

Corona

Mal entrou, cruzou para Aboubakar (60’). Entrou bem, procurou os duelos e foi para cima do adversário, empurrando o Tondela para a sua área e obrigando ao recurso à falta. Com a entrada de Hernâni, baixou para lateraldir­eito.

Hernâni

Entrou pouco antes de o FC Porto marcar e, com o golo, acabou por já não se ver nas funções que Conceição tinha pensado para ele. Era preciso defender para segurar o resultado.

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Otávio esteve endiabrado na primeira parte
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