O Jogo

“LUZ SEM ADEPTOS? NINGUÉM ACREDITOU”

a importânci­a o líder sublinhou Gerações: ainda crianças muitos sócios de o FC Porto ter A perspetiva de poder chegar ao clássico da Luz na frente do campeonato ou, pelo menos, à frente do rival, é indiferent­e ao presidente do FC Porto, que lembrou que a

- ANTÓNIO M. SOARES

PINTO DA COSTA Em dia de aniversári­o, o presidente mostrou-se ao lado de Conceição e pediu um clássico com público. Mas não acreditari­a no contrário...

Em dia de aniversári­o – e porque estava mais preocupado com as cerimónias do dia e em salientar os 125 anos de história do que em falar dos rivais – Pinto da Costa não foi muito expansivo a propósito dos temas da atualidade. Ainda assim, falou sobre a possibilid­ade de o Benfica-FC Porto se realizar à porta fechada. Ou da... impossibil­idade. “Estou preocupadí­ssimo. Não vê o meu ar de preocupado? Nem dormi a pensar que não ia estar lá ninguém”, começou por ironizar, antes de falar a sério. “Toda a gente sabe que não vai seràportaf­echada,nuncaningu­ém acreditou que ia ser, e ainda bem, porque o futebol é um espetáculo para ser vivido pelos adeptos e não faz sentido ser à porta fechada. Nunca admiti que isso pudesse acontecer, foi apenas um “faits divers”. Não desejávamo­s nem admitíamos que isso pudesse acontecer. Futebol é espetáculo e qualquer espetáculo tem de ter gente. Pensar que se resolve os problemas do futebol afastando o público do futebol é, no mínimo, original”, apontou.

O hastear da bandeira em dia de aniversári­o foi a oportunida­de para Pinto da Costa travar alguma euforia, apesar da perspetiva de chegar ao clássico à frente do rival, na sequência do empate do Benfica em Chaves. “Só pensamos nos nossos jogos, não estamos a fazer contas, ainda é muito cedo. O importante é ir somando os três pontos. Estar frente, seja em que jornada for, é acessório. O importante é chegar ao fim na frente”, declarou o presidente. “O campeonato é uma prova de regularida­de e, por isso, todos os pontos são importante­s”, lembrou.

O líder dos dragões falou antes ainda do jogo com o Tondela e das repercussõ­es que o mesmo teve na classifica­ção, mas de uma forma ou outra, sublinhou novamente a importânci­a de ir por partes, como já dizia José Maria Pedroto. “Ainda falta muito para o clássico, vivemos jogo a jogo e todos são importante­s. O pensamento não vai além do jogo de hoje [ontem] e depois desse ainda temos Galatasara­y, para a Liga dos Campeões. É uma coisa de cada vez. Pedroto costumava dizer, quando lhe falavam de outro jogo que não o próximo, que “se jogar contra 11 já era difícil, jogar com 22 ou 33 e meter todos os jogos no mesmo saco, seria impossível”. Portanto, o jogo na Luz ainda não está no nosso pensamento”, insistiu.

Em dia de festa, e porque a ocasião assim o exigia, Pinto da Costa, sublinhou “a grande vitalidade do clube” e destacou que “este e a cidade estão cada vez mais pujantes”, terminando com boa disposição: “Gostava de fazer aqui outra Torre dos Clérigos, para ver os jogos lá de cima. Espero que o FC Porto continue a crescer. Todos os dias entram sócios que são crianças, o que é garantia de futuro brilhante.”

“Estar na frente antes do clássico?

Seja em que jornada for, isso é

acessório. O que importa é chegar ao fim na frente”

Pinto da Costa

Presidente do FC Porto

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Paulo Nunes de Almeida (Conselho Fiscal) e Matos Fernandes (presidente da mesa da AG) com Pinto da Costa

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