O Jogo

Quando do rival vêm bons trunfos

Na vitória contundent­e sobre o Covilhã destaca-se um trio do meio campo com passagem pelo Freamunde

- CLÁUDIA OLIVEIRA

Da primeira vez que André Leão, Pedrinho e Luiz Carlos formaram o meiocampo do Paços, a equipa venceu por larga margem. Nicolau Vaqueiro treinou os três e considera-os maisvalias de Vítor Oliveira

Houve tempos em que André Leão, Pedrinho e Luíz Carlos foram vistos como rivais. São tempos idos já que foi esta a composição do meio campo do Paços de Ferreira na semana passada. Na primeira vez que o trio alinhou junto, a equipa conseguiu a vitória inequívoca que Vítor Oliveira queria. Os três passaram pelo Freamunde, vizinho e rival do Paços, e foram treinados por Nicolau Vaqueiro, que lhes reconhece “qualidades futebolíst­icas e humanas”, que já nessa altura mostravam.

Leão e Pedrinho passaram pela formação dos capões e Nicolau Vaqueiro conheceu os “meninos” com 17 anos.

“O André tem passada larga, é criativo e aparece em zonas de finalizaçã­o com muita facilidade”, avaliou o treinador. Pedrinho, o outro “menino”, é dotado de uma “capacidade de remate muito forte”. “É um jogador de equipa, um atleta que sente muito o jogo. Chorava se não jogava os 90 minutos! Queria muito ser jogador de alto nível”, recordou Vaqueiro, que fez “um trabalho de lapidação”, num trajeto de

Pedrinho chorava quando não jogava os 90 minutos evolução dos dois.

Luíz Carlos chegou ao rival em 2009, ano em que jogou pela primeira vez em Portugal, e já mostrava ser “tecnicamen­te muito evoluído”.

“Os três são garantia de lutar pela subida. A equipa não é só estes três, mas eles têm capacidade para resolver”, disse. Claro que, nessa batalha, a “capacidade tremenda” de Vítor Oliveira também conta. “Ele está a solidifica­r a equipa. Vai fazer um bom trabalho. Só falar dele atemoriza os adversário­s”, considerou.

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