O Jogo

Nacional-Santa Clara 0-3

EFICÁCIA Erros individuai­s voltam a ser fatais para a formação madeirense. Santa Clara entrou a marcar, depois soube defender, segurar e foi eficaz a forçar mais dois erros alvinegros

- MARCO FREITAS

Vitória inédita, sólida e segura do Santa Clara na Madeira. Exibição pálida do Nacional que desta vez nem mostrou ideias no ataque. Costinha tem muito trabalho a fazer

Num duelo insular que colocou em confronto as piores defesas da I Liga, o Nacional sucumbiu ao acumular de erros individuai­s cometidos pela sua defesa e bem aproveitad­os pela formação do Santa Clara que somou a vitória mais folgada da época (3-0). O sal vi negroscont­inuam sem vencer na Choupana com os mais de dois mil adeptos a mostrarem muita insatisfaç­ão às opções de Costinha.

No Nacional, surpresa pela ausência de Daniel Guimarães a acusar uma mialgia no adutor da coxa direita. No Santa Clara, cinco alterações que chegaram a todos os sectores, com João Henriques a lançar o guardião Marco, César e Mama duna defesa, nomeio-campoChr iene no ataque Pineda.

Logo aos três minutos, Fernando Andrade (ele que foi sempre muito perigoso), fez o marcador mexer depois de uma perda de bola infantil de Alhassan (que viria a ser substituíd­o aos 26’). No minuto seguinte, Rochéz isolou-se após oferta de Cardoso, passou pelo guarda-redes, mas rematou ao lado. Foi a melhor oportunida­de de golo da formação madeirense.

A desvantage­m deixou a formação da casa sem ideias enquanto o Santa Clara estava confortáve­l no jogo e tentava contra-atacar sempre com Fernando Andrade eRashid no comando. Para aumentar o nervosismo, Felipe Lopes cometeudoi­s er rosque deixaram a equipa ainda mais intranquil­a e incapaz de causar perigo.

Um grande remate de Gorré a abrir o segundo tempo parecia trazer um Nacional mais tranquilo e com melhores ideias, mas a equipa de Costinha não conseguia criar perigo. O primeiro remate enquadrado dos alvinegros surgiu só aos 62’.

Aos 67’, o Santa Clara ampliou o marcador através de Rashid, num canto direto, com Lucas França, num erro flagrante, a ser incapaz de desviar a bola da baliza. O conjunto de João Henriques sentenciou o encontro aos 75’ através de Pineda que se encontrava solto na grande área.

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Fernando, autor do primeiro golo, vence nas alturas

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