O Jogo

Dragões têm reservas de ouro

REGISTO FC Porto é a equipa com mais golos saídos do banco. O de Soares ao Tondela foi o sexto em nove jogos

- CARLOS GOUVEIA ANDRÉ MORAIS

Mais de um quarto dos golos da época saltaram do banco. Feirense, Belenenses, Chaves, Santa Clara, Moreirense, Nacional e Portimonen­se ainda não conseguira­m tirar rendimento dos substituto­s

Aboubakar está fora até abril, Soares não joga na Champions e Sérgio Conceição terá de recorrer com maior frequência a André Pereira, Adrián López ou a outros jogadores que habitualme­nte são suplentes ou nem isso. Teoricamen­te não há problemas. Pelo menos se esses jogadores tiverem, como titulares, o rendimento que têm acrescenta­do quando saltam do banco. As opções do treinador na hora de recorrer aos suplentes têm dado bons resultados esta temporada. Pelo menos têm significad­o golos. Mais de um quarto dos 21 que a equipa apresenta ao fim de nove jogos oficiais foram assinados por jogadores que não foram titulares. Destes seis golos, porém, só dois tiveram impacto direto na conquista de pontos: o golo de Hernâni ao Chaves valeu o empate na primeira jornada da Taça da Liga; o último de Soares, ao Tondela, garantiu a vitória no jogo do campeonato. Marius, Corona e Sérgio Oliveira são os outros elementos que entraram para desequilib­rar.

Estes números colocam o banco do FC Porto como o que apresenta melhor rendimento entre todas as equipas que disputam o campeonato (ver tabela). Só o Rio Ave e o V. Guimarães, somando os jogos de todas as competiçõe­s, se aproximam da contabilid­ade dos portistas nesta questão. O Benfica tem três golos de jogadores que entraram a “meio” dos 11 jogos que já disputou e o Sporting conta dois. Se contarmos apenas os jogos de campeonato, então FC Porto e V. Guimarães lado a lado.

Logo na Supertaça, Corona fez o 3-1 final, depois de ter entrado para o lugar do lesionado Brahimi. Feito que repetiu na partida seguinte. Aliás, a goleada ao Chaves foi construída com dois golos saídos das opções de Sérgio Conceição no decorrer do encontro. Além de Corona, também o reforço Marius teve oportunida­de de festejar o seu único golo pelo FC Porto até à data; também não voltou a jogar além desses nove minutos. Seguiu-se o tal golo de Hernâni na Taça da Liga que evitou a derrota, depois o livre direto de Sérgio Oliveira em Setúbal e agora o de Soares contra o Tondela.

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Soares foi o último portista a saltar do banco para marcar e valeu três pontos

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