O Jogo

OLIVEIRENS­E EM CRISE NUM SONHO DE JEKA

HERÓI Avançado colocou o Fátima na terceira eliminatór­ia da Taça com uma grande exibição, enquanto a equipa de Oliveira de Azeméis continua à procura do primeiro triunfo da época

- MIGUEL FERREIRA

O Fátima seguiu em frente com inteira justiça, perante um adversário que voltou a mostrar os motivos pelos quais ainda não conseguiu vencer ao longo desta temporada. Jeka foi o herói

Aconteceu Taça em Fátima. A equipa do Campeonato de Portugal levou a melhor sobre a Oliveirens­e, da II Liga, com Jeka a assinar o único golo da partida, já a meio da segunda parte. Miguel Pereira foi lançado em profundida­de no flanco direito e assistiu Jeka, que acompanhou a movimentaç­ão no corredor central antes de desviar para o fundo das redes. Um lance simples, mas repetido vezes sem conta durante todo o jogo, sem que o treinador Pedro Miguel conseguiss­e encontrar o antídoto para o anular, sobretudo a velocidade de Jeka, que já tinha estado perto do golo em diversas ocasiões. Kadu foi mantendo o nulo, à espera que os colegas fizessem o resto.

No entanto, a Oliveirens­e foi sempre uma equipa de baixa intensidad­e e sem capacidade de circulação de bola, tendo mostrado, mais uma vez, os motivos para ainda não ter vencido nesta época. Para além disso, também teve de enfrentara inspiração do guarda-redes Fábio, que mostrou qualidade nos poucos lances em que foi chamado a intervir.

Perante a apatia contrária, o Fátima foi acreditand­o, explorando muito bem os flancos, com especial destaque para os dois laterais e para uma frente de ataque bastante móvel. A equipa de Oliveira de Azeméis nunca mostrou capacidade para reagir ao golo sofrido, de tal forma que o Fátima voltou a ter mais oportunida­des para dilatar a vantagem.

O Fátima mostrou que quer fazer história na presente edição da Taça de Portugal e Jeka deu largas a esse sonho.

“Satisfeito com resultado e exibição. A equipa é jovem, mas tem muita qualidade” Nuno Kata Treinador do Fátima

“Fomos pouco agressivos, deixámos o jogo arrastar-se a pensar que o golo surgiria” Pedro Miguel Treinador da Oliveirens­e

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Magique conduz a bola, “apertado” por Oliveira
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