Paços cumpriu mas apanhou um susto
DESINSPIRADOS O Paços venceu, mas a exibição foi pobre. A forma como a equipa dos distritais da AF Coimbra foi encarada podia ter acabado mal...
Daycson jogou 12 minutos, lesionou-se com aparato e no hospital foi-lhe diagnosticada uma luxação do tornozelo. O Paços tirou partido da quebra psicológica do Condeixa e desequilibrou nos descontos
O Paços de Ferreira segue em frente na Taça de Portugal, mas a exibição diante do modesto Condeixa esteve longe de ser satisfatória. Não está em causa o triunfo da equipa de Vítor Oliveira (deu a titularidade a alguns dos jogadores menos utilizados, que não aproveitaram a oportunidade), apesar de o Paços ter entrado em ritmo de treino, à espera de um golo que tardou. O Condeixa, descomplexado e aguerrido, dispôs do primeiro remate à baliza, por André Jorge, aos nove minutos, ras- teiro e perigoso, mas ao lado. A equipa de Pedro Ilhar coa creditou, adaptou-se melhora o seu relvado sintético e nunca se atemorizou perante o superior estatuto do adversário, abrindo o marcador numa jogada corrida pelo flanco direito, com Hugo Amado a assistir para o golo de Rui Pereira.
O descanso chegou e ficou a ideia de que o Paços apresentaria outra atitude para repor a igualdade, mas tal não aconteceu. O empate surgiu de penálti, transformado por André Leal, numa falta escusada de Sarmento. A aparatosa lesão de Daycson acabou por afetar psicologicamente os homens
“O 2-1 seria mais justo, pelo que fizemos. Vamos encarar o futuro com confiança” Pedro Ilharco Treinador do Condeixa
“A vitória foi justa, como era nossa obrigação, mas fizemos um jogo sofrível” Vítor Oliveira Treinador do P. Ferreira
da casa e, nos descontos, em apenas três minutos, o Paços, terceiro classificado da II Liga, marcou os dois golos que ditaram a eliminação do Condeixa, emblema dos distritais da AF Coimbra. Os castores não deslumbraram, mas, em Condeixa, funcionou a lei do mais forte.