NIANG FEZ TOMBAR O CANDIDATO FAMALICÃO
SURPRESA O Águeda, do experiente Henrique Nunes, vergou o segundo classificado da II Liga graças a um golo do avançado senegalês. O guarda-redes Mário Évora também foi herói
“Foi uma vitória merecida. Trabalhámos muito e acabámos por merecer por aquilo que fizemos durante o jogo” Henrique Nunes Treinador do Águeda
“Podíamos ter feito golos e, num erro nosso, acabámos por sofrer. Fomos ineficazes” Sérgio Vieira Treinador do Famalicão
O guarda-redes Mário Évora negou em cima do apito final o golo de Fabrício, que arrastaria o jogo para o prolongamento. O técnico do Famalicão arriscou tudo, mas os galos do Botaréu foram firmes
De dois clubes com história no futebol, coube ao Águeda fazer Taça ao bater o Famalicão, um dos candidatos à subida à I Liga. A equipa de Sérgio Vieira entrou muito forte e na primeira dezena de minutos criou algumas situações de perigo junto à baliza de Mário Évora, ainda que sempre bem resolvidas pela defensiva local. Depois deste período, a equipa do Águeda como que começou a jogar de igual para igual, com Niang, aos 11’, em boa posição, a rematar perto do poste esquerdo da baliza de Ricardo Fernandes. Uma ameaça que seria concretizada mais tarde pelo avançado senegalês, que, numa transição rápida, apanhou em contrapé a defesa do Famalicão e, só com o guarda-redes pela frente, fez o golo. Vantagem curta para os da casa perante um Famalicão que tinha toda uma segunda parte para corrigir o resultado negativo.
Depois do intervalo, como expectável, a equipa nortenha teve mais posse de bola e pressionou muito o último reduto do Águeda, na tentativa de chegar ao empate, mas sempre com a equipa da casa a espreitar o contra-ataque. O golo não aparecia e assim tornouse cada vez mais notória a forma nervosa como a equipa do Famalicão ia tentando chegar à baliza adversária, acabando por ser o Águeda, por David, a ter a boa chance para aumentar o marcador .
O técnico do Famalicão arriscou nos minutos finais, tentou arrastar o jogo para o prolongamento, mas nessa altura foi o guarda-redes Mário Évora, já em cima do fim da partida, que negou o golo a Fabrício.