Lille de travo luso arrasa o Marselha

Rafael Leão estreia-se na equipa capitaneada por José Fonte e participa, de calcanhar, no 3-0. Dogues já são vice-líderes

Segunda parte de luxo do conjunto de Galtier, com quatro portugueses em campo, destroça defesa marselhesa, a sentir falta de Rolando. Montpellier, de Pedro Mendes, também dá 3-0 e já é terceiro

O Lille confirmou o estatuto de equipa-sensação da Ligue 1 ao “despachar” o Marselha com um robusto 3-0 construído na última meia hora. É o melhor arranque, em oito rondas, dos Dogues nos últimos 14 anos e já vale a viceliderança. Christophe Galtier apresentou José Fonte (capitão) e Xeka no onze e lançou, na segunda parte, mais dois portugueses: Edgar Ié (75’) e Rafael Leão (78’). Para o ex-sportinguista foi uma estreia muito positiva – sete meses após o golo no Dragão, no seu último jogo na liga portuguesa –, participando com um belo toque de calcanhar a desmarcar Ballo-Touré, no lance do último golo, de Bamba. Num encontro equilibrado,comocasiõesrepartidas na etapa inicial. José Fonte reforçou o seu estatuto na melhor defesa da liga (a par com o PSG e Montpellier) e o contraste com a vulnerabilidade defensiva do Marselha foi evidente, quando a velocidade de Nicolas Pépé e de Bamba começou a expor a equipa de Rudi Garcia, ainda sem Rolando. Dois penáltis indiscutíveis sobre Pépé (65’ e 86’ ) embalaram os Dogues para a vitória

Capitão do Lille José Fonte secou Germain e o ataque do Marselha antes do Bamba.

Em bom plano continua também Pedro Mendes, titular no Montpellier, que ontem bateu o Nîmes por 3-0 e ascendeu ao terceiro posto. O encontro ficou marcado pela queda de uma grade de proteção nos festejos do 1-0, aos 29’. Duas pessoas saíram feridas num incidente que interrompeu a partida por cinco minutos, idêntico ao ocorrido no Sevilha-Eibar, no sábado.

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de As defesas do Lille, de José Fonte, e do Montpellier, de Pedro Mendes, são, a par do PSG, as menos batidas na prova (apenas seis tentos sofridos), após oito jornadas, o que ajuda a explicar o inesperado pódio atual da Ligue 1