Europa resistiu a pequeno susto
Dois anos após ver os Estados Unidos estragar-lhe o tetra, a Europa recuperou a Ryder Cup
Empurrada por um ambiente infernal no Le Golf National, a Europa conquistou a Ryder Cup pela 12.ª vez, batendo os Estados Unidos por 17,5-10,5. Com um 10-6 à entrada para os 12 singulares finais, a equipa de Thomas Björn sabia que precisava de apenas 4,5 pontos no último dia para recuperar o troféu, mas a verdade é que um início forte dos americanos – três vitórias e um empate – reduziu para a margem mínima a diferença entre as duas equipas, e a tal recuperação improvável começou a parecer bem real. Contudo, a vitória de Jon Rahm sobre Tiger Woods – o Tigre perdeu os quatro jogos disputados nesta semana – e a de Ian Poulter sobre o número 1 Dustin Johnson arrefeceu os ânimos dos Estados Unidos, ânimos esses que se transformaram em gelo quando o inevitável Francesco Molinari – cinco jogos, cinco vitórias – derrotou Phil Mickelson e carimbou o decisivo ponto.
Já com o título garantido, Sergio Garcia bateu Rickie Fowler e tornou-se no jogador com mais pontos na história da competição, com um total 25,5, mais 5 do que Nick Faldo. Um recorde que perdurou 21 anos…
O capitão Björn terá agora de cumprir a promessa feita aos seus jogadores e não vai deixar Paris sem fazer uma tatuagem com o resultado. “Foi a pior decisão que tomei”, reconheceu o dinamarquês.
Thomas Björn
Europa conquistou a Ryder Cup