FARTURA A TRIPLICAR
Os avenses entraram determinados em acabar com o jejum de triunfos e tiveram em Vítor Gomes a resposta e com hat trick
O Aves despediu-se da última posição, trocando com o Nacional, ao vencer um Portimonense que não conseguiu rentabilizar as suas individualidades, num terreno em que tem azar AsprevisõesdeJoséMota bateram certo, o Aves conseguiu o tão desejado ponto de viragem, graças a uma noite inesquecível para Vítor Gomes. A história da primeira vitória dos avenses foi escrita pelo médio, que apareceu três vezes na área para desatinar a defesa do Portimonense, e ajudar a terminar com um jejum que durava há demasiado tempo. Para a equipa algarvia, o resultado foi um déjà vu para os algarvios, do que acontecera no encontro da segunda volta da época passada, em que o Aves celebrou idêntico triunfo, na altura, com Vítor Oliveira no comando técnico.
Se era para resolver depressa, então, os jogadores responderam como se apertassem o pescoço do Portimonense e o empurrasse para a sua zona defensiva, deixando-o sem fôlego de reação. O golo de Vítor Gomes, aos 8’, golpeou ainda mais uma equipa com pouco discernimento no meio-campo e onde os médios avenses moviam-se à vontade. Demorou a espevitar o Portimonense, só a partir da meia hora ergueu a cabeça e tentou numa jogada de ataque de João Carlos a marcar presença na área.
A abordagem da equipa de António Folha não foi suficientemente incomodativa para os locais, que não atenuaram a intensidade, obrigando o adversário a manter a vigilância. A primeira parte esgotou-se com um remate acutilante de Bruno Gomes, numa espécie de aperitivo para o que seria o arranque dos segundos 45 minutos. Vítor Gomes deu outro murro no estômago do Portimonense. Folha correu para o banco para mexer na equipa, lançou Jackson e Lucas Fernandes e ganhou mais posse de bola, mas não obteve a acutilância pretendida no último terço do terreno. Tudo ficaria resolvido com mais um golo de Vítor Gomes.
“Obrigámos o adversário a errar e o primeiro golo foi determinante para acalmar a equipa. Não demos espaço aos criativos do Portimonense”
José Mota
Treinador do Aves “Temos de entrar com mais personalidade, como fazemos em casa. Não podemos ter duas caras nem jogar com medo, como hoje”
António Folha
Treinador do Portimonense