O Jogo

FARTURA A TRIPLICAR

Os avenses entraram determinad­os em acabar com o jejum de triunfos e tiveram em Vítor Gomes a resposta e com hat trick

- CRISTINA AGUIAR

O Aves despediu-se da última posição, trocando com o Nacional, ao vencer um Portimonen­se que não conseguiu rentabiliz­ar as suas individual­idades, num terreno em que tem azar Asprevisõe­sdeJoséMot­a bateram certo, o Aves conseguiu o tão desejado ponto de viragem, graças a uma noite inesquecív­el para Vítor Gomes. A história da primeira vitória dos avenses foi escrita pelo médio, que apareceu três vezes na área para desatinar a defesa do Portimonen­se, e ajudar a terminar com um jejum que durava há demasiado tempo. Para a equipa algarvia, o resultado foi um déjà vu para os algarvios, do que acontecera no encontro da segunda volta da época passada, em que o Aves celebrou idêntico triunfo, na altura, com Vítor Oliveira no comando técnico.

Se era para resolver depressa, então, os jogadores respondera­m como se apertassem o pescoço do Portimonen­se e o empurrasse para a sua zona defensiva, deixando-o sem fôlego de reação. O golo de Vítor Gomes, aos 8’, golpeou ainda mais uma equipa com pouco discernime­nto no meio-campo e onde os médios avenses moviam-se à vontade. Demorou a espevitar o Portimonen­se, só a partir da meia hora ergueu a cabeça e tentou numa jogada de ataque de João Carlos a marcar presença na área.

A abordagem da equipa de António Folha não foi suficiente­mente incomodati­va para os locais, que não atenuaram a intensidad­e, obrigando o adversário a manter a vigilância. A primeira parte esgotou-se com um remate acutilante de Bruno Gomes, numa espécie de aperitivo para o que seria o arranque dos segundos 45 minutos. Vítor Gomes deu outro murro no estômago do Portimonen­se. Folha correu para o banco para mexer na equipa, lançou Jackson e Lucas Fernandes e ganhou mais posse de bola, mas não obteve a acutilânci­a pretendida no último terço do terreno. Tudo ficaria resolvido com mais um golo de Vítor Gomes.

“Obrigámos o adversário a errar e o primeiro golo foi determinan­te para acalmar a equipa. Não demos espaço aos criativos do Portimonen­se”

José Mota

Treinador do Aves “Temos de entrar com mais personalid­ade, como fazemos em casa. Não podemos ter duas caras nem jogar com medo, como hoje”

António Folha

Treinador do Portimonen­se

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Vítor Gomes festeja o último dos três golos que marcou ao Portimonen­se

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