Alfa Semedo coroa Vlachodimos
BENFICA UM A UM
André Almeida 3 Teve uma distração grave aos 23’, permitindo que Hult lhe ganhasse posição nas costas e aparecesse perante Vlachodimos, repetindo a dose aos 28’ mas, aí, foi Salvio a cortar. E seria do seu lado que nasceriam os dois golos do AEK, aos 53’ e 63’. Noite para esquecer. Rúben Dias 3 Condicionado desde muito cedo por um cartão amarelo, tentou calçar as pantufas para travar Ponce e Klonaridis da forma mais suave possível, mas não conseguiu. Foi expulso por acumulação de amarelos antes do intervalo, num lance evitável. Conti 5 Dispôs de ocasião para faturar, de cabeça, logo aos 5’. Cometeu algumas distrações, uma delas comprometedora quando, no 2-2, não atacou o lance. Ainda assim, foi o elemento mais eficaz do eixo defensivo. Grimaldo 6 De cabeça, apareceu ao segundo poste para fazer o 0-2, mesmo nas “barbas” de um sonolento Bakasetas. No plano defensivo, meteu este adversário, um extremo, no bolso e levou-o a passear. Na segunda parte colocou em jogo Klonaridis, no 1-2. Fejsa 7 Aos 10’, cabeceou e apenas Barkas impediu o que seria o segundo das águias. Fez uma barreira eficaz na zona central de construção do AEK, forçando diversos passes mal medidos e inconsequentes dos gregos. Pizzi 6 Foi autor de uma assistência de se tirar o chapéu para Grimaldo, no lado oposto, só ter de desviar para golo. Num remate em jeito, aos 26’, fez a bola passar muito perto do alvo. Saiu por opção. Gedson 6 De regresso ao onze, após não ter sido primeira opção contra Aves e Chaves foi determinante no 0-1, pelo remate que forçou Barkas a defender para os pés de Seferovic. Teve altos e baixos, sem nunca perder, no entanto, o discernimento.
Salvio 5 Aqui e acolá, deu as suas acelerações, contribuindo para saídas rápidas em contra-ataque, mas uns furos abaixo do que já fez. Mesmo assim, a sua movimentação foi mantendo Hult em alerta constante até sair, por necessidade tática dada a expulsão de Rúben Dias.
Rafa 5 Após o bis frente ao Chaves, voltou a merecer a confiança de Rui Vitória, mas foi pouco intenso até ao intervalo. Na segunda parte, com a equipa
reduzida a dez, ajudou mais a defender do que a atacar.
Seferovic 7 Tinha sido o último a marcar pelas águias nos grupos da Champions e foi quem também abriu o caminho do sucesso logo aos 6’, numa recarga oportuna a remate de Gedson. Depois, batalhou até à exaustão. Lema 4 Chamado para compensar a expulsão de Rúben Dias acusou a falta de ritmo e de ligação numa fase complicada para o Benfica. Salvou uma bola quase sobre a linha, mas acumulou uma série de erros.
Alfa Semedo 7
Entrou para dar músculo ao meio-campo, com a equipa reduzida a dez mas séria, num lance de fé, com uma arrancada pujante seguida de um tiro rasteiro colocado, que resolveria o jogo. Um momento mágico e decisivo.
Cervi 5
Entrou para pressionar.
—PEDRO MIGUEL AZEVEDO