Hult a varrer com Klonaridis a faturar
Após o mau arranque, o AEK foi-se agarrando a um Hult que, apesar de ser lateral-esquerdo, jogou sempre na frente. O futebolista sueco assumiuse como o grande condutor de jogo da turma grega, que caiu constantemente para o seu flanco à espera dos seus desequilíbrios, que beneficiaram Klonaridis, forte a entrar na área e a bisar – quis o terceiro, mas pecou, pois devia ter assistido Giakoumakis. Defesa Barkas somou várias boas defesas – aos 10’ negou o golo a Fejsa –, mas no 3-2 parece algo mal batido. À sua frente, Bakakis sentiu dificuldades na primeira parte, mas subiu bem, algo que do lado oposto Hult fez de forma exímia. O camisola 23 foi sempre um extremo e varreu por completo André Almeida, empurrando o Benfica para trás. No eixo, Oikonomou fez a assistência para o 2-2, com os colegas Chygrynskiy e Cosic a passarem sem problemas. Meio-campo Galanopoulos e André Simões foram subindo de produção, ganhando o miolo e dando liberdade a Klonaridis, que depois de dois avisos na primeira parte entrou forte na etapa complementar. Fez os dois golos do AEK, deixando o Benfica de rastos, mas pecou aos 73’, quando devia ter assistido Giakoumakis, vendo Vlachodimos negar o golo. Nas alas, Bakasetas não ajudou a defender, mas esteve bem na frente, como Mantalos, que ajudou até na construção de jogo do AEK. Rodrigo Galo refrescou o meio-campo com as águias já em vantagem, mas não conseguiu inverter o desaire. Ataque Conti já conhecia Ponce, ao contrário de Rúben Dias, que mostrou problemas em travar o avançado do AEK. De tal forma que foi expulso por duas faltas sobre o argentino, que saiu lesionado. Giakoumakis ajudou a manter o perigo junto da baliza de Vlachodimos, mas não teve bola para chegar ao golo.