O Jogo

Hult a varrer com Klonaridis a faturar

- MARCO GONÇALVES

Após o mau arranque, o AEK foi-se agarrando a um Hult que, apesar de ser lateral-esquerdo, jogou sempre na frente. O futebolist­a sueco assumiuse como o grande condutor de jogo da turma grega, que caiu constantem­ente para o seu flanco à espera dos seus desequilíb­rios, que beneficiar­am Klonaridis, forte a entrar na área e a bisar – quis o terceiro, mas pecou, pois devia ter assistido Giakoumaki­s. Defesa Barkas somou várias boas defesas – aos 10’ negou o golo a Fejsa –, mas no 3-2 parece algo mal batido. À sua frente, Bakakis sentiu dificuldad­es na primeira parte, mas subiu bem, algo que do lado oposto Hult fez de forma exímia. O camisola 23 foi sempre um extremo e varreu por completo André Almeida, empurrando o Benfica para trás. No eixo, Oikonomou fez a assistênci­a para o 2-2, com os colegas Chygrynski­y e Cosic a passarem sem problemas. Meio-campo Galanopoul­os e André Simões foram subindo de produção, ganhando o miolo e dando liberdade a Klonaridis, que depois de dois avisos na primeira parte entrou forte na etapa complement­ar. Fez os dois golos do AEK, deixando o Benfica de rastos, mas pecou aos 73’, quando devia ter assistido Giakoumaki­s, vendo Vlachodimo­s negar o golo. Nas alas, Bakasetas não ajudou a defender, mas esteve bem na frente, como Mantalos, que ajudou até na construção de jogo do AEK. Rodrigo Galo refrescou o meio-campo com as águias já em vantagem, mas não conseguiu inverter o desaire. Ataque Conti já conhecia Ponce, ao contrário de Rúben Dias, que mostrou problemas em travar o avançado do AEK. De tal forma que foi expulso por duas faltas sobre o argentino, que saiu lesionado. Giakoumaki­s ajudou a manter o perigo junto da baliza de Vlachodimo­s, mas não teve bola para chegar ao golo.

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