O Jogo

BANCO TARDA EM AQUECER

O sucessor de Carlos Pinto no comando técnico ainda não foi anunciado, mas será a sexta cara diferente desde a descida

- RICARDO SOUSA

Costinha, que foi o único que cumpriu uma época inteira, Ivo Vieira, Ricardo Soares, Quim Machado e Carlos Pinto foram os treinadore­s da Briosa desde 2016/2017, época de regresso à II Liga

Ainda não foi ontem que a Académica anunciou o sucessor de Carlos Pinto, treinador que, na segunda-feira, abandonou o comando técnico do clube, um dia depois da surpreende­nte eliminação da equipa da Taça de Portugal frente ao Pedras Salgadas, que superou os capas negras por uma bola a zero. Mas uma coisa é um dado adquirido: o próximo timoneiro será o sexto diferente desde que a Briosa regressou à II Liga. Em 2016, a Direção então liderada por Paulo Almeida, apostou na contrataçã­o de Costinha, que, na cidade do Mondego, levou a equipa ao sexto posto numa temporada atribulada. Porém, e já sob a liderança de Pedro Roxo, a Direção optou não renovar com o treinador e avançou para Ivo Vieira que, na época anterior, havia sido importante para a promoção do Aves. Só que o técnico madeirense saiu ao fim de 13 rondas, numa fase em que os estudantes até estavam a crescer, seduzido pela proposta do então primodivis­ionário Estoril. Seguiu-se Ricardo Soares que foi o dono do banco durante cinco meses – durante algumas semanas a equipa até andou nos lugares de subida –, mas a 31 de março foi demitido, sendo rendido por Quim Machado que, a sete jornadas do fim, foi a derradeira tentativa para chegar às duas primeiras posições, mas a Briosa não conseguiu melhor que ser quarta. Para esta época, Carlos Pinto foi a aposta, mas saiu ao fim de sete jogos.

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Carlos Pinto cumpriu apenas sete jogos na Académica

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