Polícia reabriu caso e acusação dá detalhes
Advogado da mulher que acusa o CR7 de violação marcou para hoje uma conferência de Imprensa
Ronaldo negou aquilo de que é acusado, mas o advogado de Kathryn Maiorga promete dar mais pormenores sobre o caso. A polícia diz estar na posse do exame médico efetuado na altura da queixa
A acusação de que Cristiano Ronaldo violou a norte-americana Kathryn Mayorga em Las Vegas, em 2009, recuperada no final da semana passada pela publicação alemã “Der Spiegel”, ganhou, no início desta semana, novos contornos. Na segunda-feira, a polícia daquela cidade do estado do Nevada anunciou a reabertura da investigação. “Os nossos investigadores estão a analisar as informações dadas pela vítima”, acrescentou a polícia, confirmando a queixa apresentada por Mayorga a 13 de junho de 2009, embora sem que tenha, na altura, referido os factos alegados nem a descrição do suspeito.
Para hoje foi convocada uma conferência de Imprensa, em que Leslie Stovall, o advogado querepresentaaqueixosapromete fornecer mais pormenores sobre a acusação a Ronaldo. Isto depois de Mayorga, aparentemente, ter decidido voltar a um assunto sobre o qual terá assinado um acordo “Na altura da queixa, a vítima não forneceu a localização do incidente nem a descrição do suspeito. Foi feito um exame médico” de confidencialidade a troco de 375 mil dólares (323 mil euros).
O capitão da Seleção portuguesa, recorde-se, qualificou como “fake news [notícias falsas]” a história do “Der Spiegel”, num direto na rede social Instagram, neste domingo. “Querem promover-se à custa do meu nome. É normal. Queremserfamososusandoomeu nome.Fazpartedaminhaprofissão. Sou um homem feliz, e está tudo bem”, disse ainda o 7 da Juventus. Stovall replicou, rejeitando o rótulo de “fake news”: “A queixa da senhora Mayorga, as provas físicas da agressão sexual (...) não são ‘fake news’.”