Classe de Montero empolgou coletivo
SPORTING UM A UM
Salin 5 O voo aos 10’ não foi suficiente para alcançar a bola no golo sofrido, praticamente a única “intervenção” a que foi sujeito entre os postes. Chegou ao intervalo com as orelhas a arder pela forma como fez a equipa sair a jogar, primeiro a ter de ouvir de José Peseiro, depois de Bruno Fernandes e do treinador de guardaredes. Bruno Gaspar 4 Foram raras as situações positivas que protagonizou, pois cometeu sucessivos erros de marcação, no passe e na receção. Nem a dar profundidade pela ala se tornou útil à equipa. Coates 6 Seguro no eixo, resolveu um par de situações difíceis graças à sua qualidade técnica a desenvencilhar-se de adversários na pressão. E ainda foi várias vezes à frente dar uma ajuda para a reviravolta. Aos 38’, prolongou de cabeça um lançamento lateral gerando perigo no coração da área rival. André Pinto 4 De um corte mal executado aos 10’, para o lado em zona frontal, que deixou Kulach em posição de remate, surgiu o golo sofrido pelos leões. Sentiu muitas dificuldades. De positivo o corte, à segunda, que serviu para Acuña lançar a jogada da reviravolta. Jefferson 6 Muito influente na manobra ofensiva, arrancou sucessivos cruzamentos de perigo. Alguns mereciam melhor finalização (dois para Nani nos descontos da primeira parte quase deram golo) e outros foram intercetados antes de poderem causar estragos. Correto defensivamente, embora contando com ajuda em várias ocasiões de Acuña. Petrovic 5 Agressivo e a cair rápido em cima dos rivais, como Peseiro pediu, e assertivo na posse e na circulação, só pecou no lance do golo sofrido, no qual foi lento a reagir ao erro de André Pinto, embora não fosse garantido que pudesse ser bem-sucedido. Saiu aos 70’ para o técnico deixar no seu lugar Acuña. Realce para a boa recuperação defensiva aos 56’, numa jogada de inferioridade numérica (três contra quatro ucranianos) devido à subida de Coates, resolvendo o lance com interceção de cabeça. Acuña 6 Pau para toda a obra, foi o leão que mais zonas do terreno pisou. Não foi brilhante, mas valeu pela raça que faz parte do seu ADN futebolístico, às vezes até desmesuradamente, sobretudo quando se exalta nos protestos. Aos 54’, desferiu um tiro de longe que assustou Shust. Mais importante e decisiva a forma como pegou na bola no seu meio-campo nos descontos da segunda parte e lançou de imediato Raphinha na direita no 2-1. Acabou a trinco pela sua energia, garra e capacidade de aparecer na frente. Bruno Fernandes 5 Continua longe do seu nível da época anterior, sentindo dificuldades para comandar o jogo dos leões pela zona central. Aos 65’, fez um remate fácil para Shust, com o qual perdeu o mano a mano antes de a bola sobrar para o remate triunfal de Jovane. Carlos Mané 5 Na estreia a titular, evidenciou ainda falta de ritmo e algum receio nas divididas. Tentou, esforçou-se, mas sem acerto. Nani 6 Instinto de golo não lhe faltou no regresso do castigo e foi o leão que dispôs de mais oportunidades: duas nos descontos da primeira parte: aos 75’, permitiu defesa segura a Shust e, aos 87’, em desequilíbrio, cabeceou para fora.