O Jogo

Os custos de um plantel novo

Onze de Luís Castro só tem três jogadores da temporada passada e tenta ganhar rotinas

- TOMAZ ANDRADE

Para satisfazer o estilo de jogo do treinador, metade do plantel do Vitória foi trocado. No onze, Castro vai mais longe, ao colocar uma equipa quase toda nova. No Chaves a situação também foi idêntica

Uma das razões apontadas para o rendimento insuficien­te do Vitória neste início de época tem sido a profunda remodelaçã­o de um plantel pensado para encaixar no estilo de jogo de Luís Castro, que privilegia a posse de bola e o jogo ofensivo. O treinador também lembrou esse facto na conferênci­a de Imprensa e uma análise às últimas equipas confirma o cenário. Por exemplo, na jornada anterior, que terminou num empate perante o Vitória sadino, a equipa vimaranens­e apresentou um onze com oito jogadores novos em relação à temporada passada.

Num plantel com 30 jogadores, 13 deles não representa­ram o Vitória em 2017/18, ou seja, praticamen­te metade. Mas olhando para o último onze, e havendo perspetiva­s que hoje possa ser repetido, a percentage­m de elementos novos aumenta de forma significat­iva. Por outras palavras, Douglas, Pedro Henrique e Wakaso são os únicos repetentes em relação à última época. Sacko (na época anterior esteve quase sempre na equipa B e só foi utilizado de forma esporádica na primeira equipa), Osorio, Rafa Soares, André André, Tozé, Ola John, Davidson e Alexandre Guedes são as caras novas, se bem que alguns deles tenham trabalhado com Luís Castro no passado.

No Chaves, na última época, o treinador também passou por uma situação idêntica e que terá justificad­o a demora em atingir bons resultados. Olhando para a equipa-tipo, o treinador tinha cinco jogadores novos: Domingos Duarte, Maras, Djavan, Jefferson e Matheus Pereira.

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Osório é um dos novos do Vitória de Guimarães

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