Com bola e sem medo de perder
Receita de António Folha para levar de vencida o Sporting passa também pela confiança “na capacidade da equipa”
O treinador dos algarvios considera o adversário um “onze poderoso” e motivado por ter virado o jogo da Liga Europa. Sobre a sua equipa, garante que não está abalada pela última derrota
“Queremos que o jogo comece quanto antes. Após uma derrota o melhor é vir logo outro jogo, para a equipa demonstrar que pode ser diferente”, opinou Folha, comentando a semana do Portimonense e o estado de espírito do grupo, em véspera da receção ao Sporting. “Abalados não estamos, porque depois de ganharmos ao V. Guimarães a motivação cresceu, mas, porém, não foi suficiente para vencer a partida seguinte”, prossegue o treinador. “Vamos querer ganhar o jogo, contrariando a época passada, em que a equipa não fez pontos contra os grandes, e, seja qual a for a estratégia, defensiva ou ofensiva, estamos confiantes nas nossas capacidades. Queremos ter bola, sem medo de perder o jogo”, garante ainda.
Sobre o Sporting, a análise é direta, a começar pelo recente triunfo na Liga Europa, que “deu alento, sobretudo porque virou o resultado no final, o que transmite maior motivação”. Folha rejeita a ideia de que a viagem tenha deixado mossas e considera que “três dias é tempo suficiente” para recuperar. “O Sporting é um onze poderoso, candidato ao título, e, independentemente do desfecho do Benfica-FC Porto, vai lutar pela vitória. Quem quer ser campeão tem de vencer sempre.”
António Folha reconhece que a semana de trabalho dos alvinegros “foi aborrecida, mas só pela derrota”, porque “em termos de trabalho foi muito boa”. Jadson e Lazaroni não jogam, como se calculava, muito embora o técnico frise que “ainda há mais um treino”, marcado, precisamente, para a manhã de hoje.
Os defesas Jadson e Lazaroni são cartas fora do baralho, mas o plantel às ordens de Folha ainda volta a treinar esta manhã