Ninguém faz um golo a Nibra
Rui Nibra, 24 anos, manteve a baliza a zeros nos três jogos que realizou pelos tigres da Costa Verde
Sem sofrer golos nesta época, e com quatro penáltis defendidos em dois jogos da Taça de Portugal, o guardião é o principal responsável pela continuidade do Espinho na prova rainha
Os números do ataque do Espinho não têm impressionado nesta época, mas a produção defensiva revela-se positiva. Nesse aspeto, o contributo de Rui Nibra tem sido preponderante. O guarda-redes, 24 anos, ainda não sofreu golos desde que se mudou para a Costa Verde e, com três grandes penalidades defendidas no domingo, diante do Sin trens e,éo principal responsável pela continuidade dos tigres na Taça de Portugal .“O segredo nos penáltis éter garra, a consciência tranquila e esperar pelo momento certo. Não convém atirar-me logo para um lado”, explica Nibra, que já no jogo anterior da Taça, em Cinfães, tinha sido decisivo no desempate por grandes penalidades.
Natural de Esposende, Rui Nibra torna-se guarda-redes no clube da terra, influenciado pelo ídolo Buffon tendo, entretanto, passado por quatro clubes enquanto sénior, entre experiências em Macau e Chipre. “Passei por várias equipas durante a minha formação e era complicado jogar nos campeonatos profissionais antes dos 23 anos por causa dos direitos. Tive de ir para fora tentar outras ligas até ficar completamente livre”, esclarece. O regresso a Portugal aconteceu na época passada, através do Fafe. No último defeso assinou com o Leixões, mas a experiência, da qual prefere não falar, acabou por não correr como pretendido. Rescindiu por mútuo acordo ao fim de um mês depois e mudou-se para Espinho onde tem a concorrência de Victor Braga no campeonato. “Estamos os dois a lutar pelo mesmo e ter concorrência à altura faz com que tenha de dar o meu melhor”, atira o guardião que promete dores de cabeça ao treinador Rui Quinta.
“O segredo nos penáltis é ter garra e esperar pelo momento certo” Rui Nibra Guarda-Redes do Espinho