O Jogo

“Há equipas com vontade de trabalhar”

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1 Este Nacional será mais renhido que o anterior?

—Comparar é sempre relativo. O Benfica e o Sporting reforçaram-se bastante, mas, de certa forma, para competirem mais um com o outro e nas competiçõe­s europeias do que propriamen­te para competir com os restantes. Temos um Vitória de Guimarães que este ano voltou a investir um pouco mais e poderá ser uma das surpresas, além de uma Fonte do Bastardo e um Sporting de Espinho que mantêm mais ao menos a estrutura e apostam naquilo a que chamo trabalho. Em teoria, há dois clubes que claramente estão acima dos outros, mas há equipas com vontade de trabalhar e que em alguns momentos se transcende­m, podendo complicar as contas.

2 Como vê a aposta nos atletas estrangeir­os?

—Quando são atletas que valorizam a modalidade e o nosso campeonato, não vejo mal nenhum, até porque elevam o nível do campeonato e dos jogadores. Necessário é haver um equilíbrio para os nossos atletas terem o seu espaço, mas acho que há equipas suficiente­s para que isso aconteça e para que possam mostrar o seu valor. O problema é que chegarem às equipas de topo fica mais difícil, só mesmo para os melhores. Mas isso também é natural.

3 As equipas têm uma média de altura superior. A que se deve?

—Tem a ver com aquilo que é o nível internacio­nal, ou seja, o alto rendimento. Os clubes e a Federação têm tentado mostrar a importânci­a da estatura/ porte físico do atleta nesta modalidade. Por isso temos trabalhado nesse sentido, procurando ter os atletas mais altos, os que no futuro podem ter mais resultados a nível internacio­nal.

Selecionad­or nacional adjunto e coordenado­r das Seleções

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