O Jogo

PESEIRO ESTÁ A SALVO

INTERESSE EM MURIEL REATIVADO VARANDAS EM INGLATERRA PARA EXIGIR 20 M€ POR PATRÍCIO

- BRUNO FERNANDES FILIPE ALEXANDRE DIAS RAFAEL TOUCEDO RUI MIGUEL GOMES

Presidente recusa ceder à pressão e, consideran­do o passado recente dos leões e o futuro próximo, alterar o corpo técnico não se coloca no momento. Planos futuros continuam a ser traçados em conjunto

Depois do desastre de anteontem em Portimão, Frederico Varandas e restante administra­ção da Sporting, SAD voltaram a Lisboa com uma certeza apurada por O JOGO: o lugar de José Peseiro não pode ser colocado em causa no momento. Consideran­do o turbulento passado recente em Alvalade, a forma como o técnico aceitou voltar ao reino do leão quando este se encontrava em chamas e ao caminho que entendem haver a percorrer até à retoma no plano competitiv­o, considerar a mudança de treinador a breve trecho é cenário encarado como precipitad­o, mesmo perante a crescente contestaçã­o, já existente com o fraco nível exibiciona­l dos leões e agravado com a segunda derrota da temporada, verificada com estrondo no Algarve. Contudo, a sociedade anónima leonina deixou claro, segundo informaçõe­s recolhidas pelo nosso jornal, não querer governar com base em estados de alma. De resto, Varandas e Peseiro continuam a trabalhar em conjunto o mercado de janeiro (ler caixa anexa).

Os 4-2 sofridos aos pés da formação de António Folha amolgaram o ego leonino, tendo o próprio presidente dos leões assistido em Portimão à copiosa e segunda derrota da época. Não obstante o desaire pesado, Peseiro continua a merecer crédito e vai entrar com os seus comandados num ciclo de quatro jogos para outras tantas provas (Taça de Portugal, Liga Europa, Liga e Taça da Liga). Manter a estrutura firme dentro dos limites é visto como imperioso, ainda para mais numa fase prematura da época.

Ontem circularam rumores apontando a reuniões internas de emergência para fazer um ponto de situação, mas o grupo folgou, regressand­o ao trabalho hoje, em fase de pausa para trabalhos das seleções.

A preocupaçã­o com o momento mantém-se, mas só um cenário extremo provocaria alterações no corpo técnico, o qual enfrenta agora 12 dias até retornar à competição, sabendo que terá de dar outro rosto à equipa.

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