“Dívida é 100 M€ superior à que deixei”
Que consequências espera dos processos judiciais em curso?
— Não sei, vou ficar à espera. Se os atuais órgãos da SAD entenderem retirar os processos, por não haver qualquer cabimento, demonstra uma atitude, se resolverem manter, denota outra. Como é óbvio, preferia evitá-los. Se há alguém que está por dentro das contas do Sporting sou eu. Há cinco anos que ando com processos. Sei que a dívida financeira é superior em mais de cem milhões de euros à que deixei. Não houve milagre nenhum financeiro, é mentira. Foram vendidos 200 milhões de euros em ativos. Foram feitas antecipações de receitas, de direitos televisivos, bilhética e sponsors, de mais de 60 milhões de euros. Foi prolongado o direito de superfície do estádio até 2063, entraram mais 120 milhões de euros contabilísticos. Esta cosmética vem explicar como é que tivemos resultados positivos estes anos. No primeiro ano em que não está lá, já apresentámos 19,8 milhões de resultados negativos. O milagroso financeiro afinal não o era.
Fui atacado por contratar Rodríguez, que ainda hoje
“Apenas quero que se faça justiça e que me convidem a voltar ao Sporting como sócio”
joga pelo Peru. Fui atacado por contratar o Jeffren, jogador supostamente lesionado aprovado por Frederico Varandas e que continua a jogar. Afinal, contratei 29 jogadores, quando o presidente anterior contratou 204. É tão ridícula a forma como fui atacado durante este tempo, que espero que seja feita justiça. Acho é que os sócios do Sporting foram mal informados. A única coisa que espero é que se faça justiça e que me convidem a voltar ao Sporting como sócio.