O Jogo

Corona em risco para o jogo da Taça

O treinador quer um novo ponta de lança e mais um extremo. A lesão de Aboubakar agravou o cenário e a SAD já está no mercado

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Dragões avaliam soluções para as posições em défice. Um verdadeiro número 9 é urgente, mas o treinador também quer outro extremo. Caio Lucas confirma contactos, Galeno é alternativ­a

O desejo era antigo, mas ganhou urgência com a lesão de Aboubakar e Sérgio Conceição já o fez saber à SAD: o treinador quer mais dois atacantes em janeiro, sendo que um deles tem de ser um verdadeiro ponta de lança, como o camaronês e Soares, a alternativ­a que resta para a posição 9, um lugar muito específico no esquema preferido do técnico. A confiança em Adrián López e, especialme­nte, André Pereira, mantém-se. Mas Sérgio olha para os dois mais como segundos avançados do que verdadeira­s referência­s de área, como Aboubakar e Soares, dois dos pilares da dimensão física em que assenta o jogo do FC Porto.

O africano nunca voltará antes de abril e não se sabe exatamente se precisa de mais tempo para ganhar forma. Soares tem sofrido vários problemas musculares ao longo do tempo. E a fórmula Marega, que tem sido trabalhada para responder nos jogos da Champions, nunca passará de uma exceção. Como regra, o maliano será segundo avançado ou extremo. É nessa condição que mais pode oferecer à equipa e é também por isso que a contrataçã­odeumnovop­onta de lança se tornou urgente. A SAD já está no mercado a avaliar soluções, para que a contrataçã­o, a título definitivo ou

Na época passada, o mercado de janeiro falhou completame­nte: o FC Porto contratou Osorio, Paulinho e Waris e fez voltar Gonçalo Paciência. Saíram todos

por empréstimo, possa concretiza­r-se logo no início de janeiro.

Além de um ponta de lança, Conceição também quer um novo extremo. Brahimi é o único do plantel que vai correspond­endodeform­aregular às expectativ­as. Corona continua muito distante da afirmação definitiva e raramente é titular. Otávio vai jogando sobre a direita, mas prefere pisar espaços centrais. E até Hernâni, que nunca foi primeiraop­ção,selesionou­etem para um mês. Não há, portanto, muitas opções, nem em quantidade nem em rendimento. E isso complica até a gestão que Sérgio pode fazer do plantel. No verão, a intenção já era contratar um novo jogador para a ala, que simultanea­mente pudesse deixar a equipa mais competitiv­a e prevenir a saída de Brahimi. Róger Guedes era, nessa fase, o preferido, mas escolheu o Shandong Luneng, da China. As agulhas viraram-se, entretanto, para Caio Fernandes (ver mais na página 3), um brasileiro de 24 anos que brilhou no Japão e agora está a menos de um ano de terminar contrato com o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos. Os dragões querem aproveitar esse facto para o conseguir resgatar em janeiro a um preço manifestam­ente abaixo do real valor do extremo. Um pouco como sucedeu com Éder Militão no verão. Para a ala, Galeno é outra alternativ­a, embora mais remota. O FC Porto está muito satisfeito com o rendimento do brasileiro no empréstimo ao Rio Ave e pensa dar-lhe nova oportunida­de em breve.

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