O Jogo

“Salvador disse para ser campeão”

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Lutar pelo título tornouse num desígnio claro para Dyego Sousa mal se compromete­u com o Braga. Nessa ocasião, o presidente António Salvador não deixou margem para dúvidas e o avançado encara de frente a responsabi­lidade.

Era preferível que a atual liderança (partilhada) do Braga se verificass­e apenas na ponta final da Liga?

—O ideal era que estivéssem­os assim a uma jornada do fim. O campeonato está muito competitiv­o e recheado de boas equipas, como o Rio Ave, o Marítimo e até o Portimonen­se, que bateu agora o Sporting. Benfica, FC Porto e Sporting vão deparar-se com muitas dificuldad­es.

Atendendo a que António Salvador expressou há algum tempo o desejo de conquistar o título, a equipa não deveria já assumir a candidatur­a?

—Quando assinei pelo Braga, por quatro anos, ele disse-me que teria de ser campeão até ao fim do contrato. Nós também queremos, eu pelo menos quero ser campeão nacional pelo Braga.

Alguns triunfos foram arrancados a ferros, como se verificou em Chaves…

—Esses jogos é que dão títulos. Quantas vezes Benfica, FC Porto e Sporting não ganharam jogos em cima dos 90 minutos ou depois? O adversário dominou, mas fomos nós a marcar.

No último dérbi minhoto, marcou o primeiro golo de uma vitória histórica (0-5). Como avalia o atual Vitória?

—O V. Guimarães constrói todos os anos grandes equipas. Tem bonsjog adores, comoé o caso do João Carlos Teixeira, e é sempre difícil jogar no Estádio D. Afonso Henriques. Na época passada, soubemos manter a tranquilid­ade e o foco nas nossas tarefas individuai­s. Do primeiro ao último minuto nunca nos desviámos dos nossos objetiv os. Teremos de fazer isso outra vez para podermos somar os três pontos.

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