Samuel Almeida
Portimonense. Confesso a minha dificuldade em digerir esta derrota. Em Portimão, apenas estiveram as camisolas do Sporting. Essas mesmas camisolas que movem milhões de adeptos com uma paixão única pelo clube. Esses adeptos merecem mais. Foi uma exibição desgarrada, sem alma, sem chama. O Portimonense não foi só melhor; foi muito superior em todos os aspetos do jogo e isso tem de merecer a reflexão por parte do grupo de trabalho. Não bastam as frases feitas e os lamentos habituais nos finais das partidas. É preciso mais atitude e, sobretudo, superação. A equipa tem rapidamente de interiorizar que joga num dos maiores clubes do mundo. Faltando a inspiração, tem de sobrar a transpiração, atitude, querer e vontade indomável de vencer. Não pode ser normal perder em Portimão desta forma. Agora é andar para a frente, mas eu não esquecerei Portimão. José Peseiro merece o nosso apoio. E o nosso respeito. Mas a equipa tem de render mais. A equipa parece desconfortável neste sistema tático e a zona central do miolo parece não ter solução à vista. Cabe ao treinador colocar as peças nos lugares certos e otimizar o rendimento individual e coletivo. A crença vem da liderança e da capacidade de envolver o grupo de trabalho. Essa é a missão de José Peseiro, que tem de esquecer rapidamente as dificuldades e centrar-se nas soluções.
Modalidades. O último fim de semana foi para esquecer, com derrotas em todas as modalidades, algumas bem dilatadas, como no voleibol e no hóquei. Eu vi este último e confesso a minha desilusão.