Patrícia já admira Pizzi
Médio encantada com o estilo de jogo do camisola 21
Aos poucos, a jogadora brasileira vai conhecendo Lisboa. Belém já se tornou num local de culto por causa dos famosos pastéis. “É muito bom, não dá para resistir. Não dá para comer só um”, atira
Há pouco tempo em Lisboa, Patrícia Llanos já pôde assistir a jogos da equipa masculina e, mesmo sem lhe perguntarmos, responde que admira o camisola 21 encarnado. “Gosto bastante do Pizzi, articula bem jogo e não erra passes”, diz, resumindo praticamente as próprias características. De médio para médio, Andreia Faria é clara: “A Patrícia é uma jogadora fantástica, com enorme experiência e grande ritmo competitivo. É inteligente, tem uma visão de jogo excecional e boa qualidade de passe, algo que pretendo desenvolver para ser uma referência no futebol feminino.” Do outro lado, Patrícia elogia a jovem, que tem “um grande futuro pela frente”. “É uma atleta muito boa e, mesmo nova, já tem experiência. É habilidosa e tem visão de jogo. Vou tentar ajudá-la a evoluir”, garante Patrícia.
Patrícia Llanos assume que gosta de “driblar e de futebol alegre” e a Luz já assistiu a uma finta que ficou na retina: na linha de fundo, picou a bola sobre a adversária e cruzou para a área. “Só faltou o golo, teria sido perfeito. Pensei no que ia fazer, porque no Brasil também já costumava fazer essa jogada; fiz umas duas ou três vezes”, conta Patrícia, que jogou com Marta em 2009, quando representava o Santos. Encarando com agrado as palavras de apoio que a melhor de todos os tempos deixou em entrevista a O JOGO, Patrícia ambiciona voltar a ser chamada à canarinha. Por cá, já passeou por Belém e Sintra e tornou-se fã do pastel de Belém. “É muito bom, não dá para resistir. Não dá para comer só um”, atira, com um sorriso aberto.