Filó escolhido para a recuperação
Depois de algumas tentativas frustradas, os serranos encontraram o sucessor de Dito, que tentará garantir a permanência
Não foi fácil para o Covilhã encontrar o sucessor de Dito no comando técnico, mas a escolha acabou por recair em Filó, que agora terá a difícil tarefa de tirar a equipa da zona de despromoção
Filó, o novo treinador do Covilhã, já iniciou os trabalhos com a equipa ontem de manhã, recebendo de Luciano Vítor, treinador adjunto que tem orientado os treinos, toda a informação necessária a um arranque do técnico que não se vislumbra ser fácil. No penúltimo lugar da tabela e, no reatar das competições – dois encontros complicados comadeslocaçãoaoLimianos para a Taça de Portugal e ida ao terreno do Benfica B, para a II Liga –, o tempo de adaptação do plantel e do treinador é escasso e os resultados são... urgentes.
No entanto, Filó não terá sido a primeira escolha do presidente José Mendes que, no início da semana, estabeleceu contactoscomrepresentantes de Jorge Casquilha e, na passada sexta-feira, reuniu-se pessoalmente, em Gaia, com o técnico Ricardo Soares (exAcadémica), mas neste último caso não houve acordo. De qualquer forma, Filó, de 46 anos,temvastaexperiênciana II Liga, onde teve passagens por U. Madeira, Freamunde e Naval, pelo que o conhecimento, não só do plantel como dos desafios da competição, é mais do que suficiente. “Quero recuperar a equipa animicamente e colocá-la a praticar um futebol de qualidade, aliado a resultados. Queremos fazerumcampeonatotranquilo, recuperar a equipa para lugares mais estáveis, mais de acordo com o historial do Covilhã e não andar a passar os sobressaltos dos últimos lugares”, disse Filó após o anúncio, por parte do clube, do sucessor de Dito, que deixa a equipa com cinco pontos em seis rondas.