COM BATALHAS DESTAS A ÉPOCA PROMETE...
HÓQUEI EM PATINS João Rocha levantou o pano para um eletrizante 3-3 entre Sporting e Benfica. Águias estão mudadas, leões seguem crentes
Durante o defeso, o fim do sorteio condicionado foi tema central. Ontem, acabou a discussão dos prós e contras da alteração, já que Sporting e Benfica deixaram tudo em rinque, abrindo o apetite para a luta, que se espera acérrima, pelo título de hóquei em patins. O 3-3 foi um sinal disso. O João Rocha acolheu o dérbi eterno para estrear as insígnias de um leão campeão 30 anos depois, porém, ainda com adeptos por entrar – e que belo espetáculoderamasclaquesde cada conjunto – já o Benfica ganhava. Um tiraço do meio da rua de Albert Casanovas adiantou as águias no primeiro minuto. O espanhol ex-Reus foi um expoente na gestão da bola e decisivo nos cortes. Ao nível de um Platero no rival. O golo deu conforto a um Benfica diferente, menos vertiginoso. Adroher e Diogo Rafael viram Girão negar duas chances claras e, a partir dos 15’, Paulo Freitas foi menos conservador.
Pedro Gil e Font foram para o rinque e começaram a assustar, desenhando-se o princípio de noite assombrosa de Pedro Henriques na baliza do Benfica. Depois do descanso, Adroher ampliou, aos 34’, e um ex- Barcelona, Ordoñez, mostrava pormenores. Freitas não levou os reforços Marín e Romero para o banco, mas atirou os dianteiros todos para dentro do rinque depois de Caio reduzir, aos 37’. Entre a avalanche, Pedro Gil, no primeiro jogo após operação a um pulso, igualou (42’). Nicolía, que deixou a sua equipa desequilibrada várias vezes, compensou com um golo no mesmo minuto. Depois, Caio falhou um penálti e Adroher um livre direto. Quando os leões recuperaram a igualdade numérica, Gil voltou a ser herói. Com nove faltas cada um, a uma da penalização, os rivais guardaram as armas e aceitaram a trégua aos 3-3.