O Jogo

A MARATONA MAIS RÁPIDA DE PORTUGAL

Provas de Lisboa tiveram um altíssimo nível, propiciand­o marcas únicas no nosso país e vários recordes de percurso Horas após um furacão ter assolado o país, uma verdadeira chuvada de bons tempos fez-se sentir em Lisboa, palco das melhores maratona e meia

- AUGUSTO FERRO

Depois da tempestade veio a bonança e essa acalmia já se fazia sentir na manhã de ontem em Lisboa, o que propiciou boas condições climatéric­as para as provas de estrada. Disso beneficiou a maratona da capital, que teve o vencedor, o etíope Limenih Getachew, a concluir em 2h07m34s, o melhor tempo realizado em Portugal, embora tivesse 2h06m49 como recorde pessoal. Com o vento a ajudar, a qualidade de cronos também se sentiu em profundida­de e nove africanos terminaram abaixo das 2h10.

Na prova feminina, a vencedora, a etíope Kuftu Dadiso, esteve melhor do que nunca, liderando sempre, chegando em 2h24m56s e batendo o re- corde pessoal por mais de seis minutos. A melhor portuguesa, Rosa Madureira, do Penafiel, terminou em sexta, com 2h47m17s, mais de 22 minutos depois da vencedora...

O espectácul­o e a excelência dos africanos prosseguiu na meia maratona, com os vencedores, o marroquino Mustapha El Aziz e a etíope Yebrgual Arage, a triunfarem com novos recordes da prova lisboeta. Ele concluiu em 1h00m16s, três segundos menos que o anterior máximo, e ela em 1h07m18s, retirando 35 segundos ao anterior recorde da “meia” de Lisboa.

A contrastar com a excelência das atuações dos africanos que correram nas ruas da capital, esteve a mais do que modesta presença nacional nas várias corridas, com exceção da “meia” feminina, onde Dulce Félix se destacou. Já o fundo português masculino continuou a um nível que se diria “pré-histórico”.

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Getachew beneficiou do vento e bateu o recorde de uma maratona em Portugal, mas falhou o máximo pessoal

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