“VI JOGO DE ALVALADE NA CLAQUE”
Adepto confesso dos azuis e brancos, o avançado não esquece o dia em que Sérgio Conceição garantiu à equipa que seria campeã
Gosta do espírito de viajar com os adeptos, mas não é de participar nos cânticos e dispensa sofrer por fora.
Antes de integrar a equipa também a seguia para todo o lado?
— Sim. No ano passado não fui à Luz, mas estive no jogo do campeonato em Alvalade, quando o míster disse na roda que íamos ser campeões. Estava no meio da claque.
Via os jogos na claque?
— No Dragão, tinha um lugar específico. Quando era fora, sim, ia com a claque, mais pelo espírito da viagem. É isso que move as pessoas. Não é o facto de termos uma viagem. É fazermos as coisas juntos e estarmos bem.
Teve alguma viagem que não lhe sai da memória?
— Por acaso não. Mas gostei muito do jogo da época passada em Alvalade, porque se viu toda a ambição e querer da equipa do FC Porto. Fizemos um jogo fantástico e, depois, as palavras do míster no final espelham na perfeição a exibição da equipa. Esse foi especial.
Nota diferença entre viver um jogo por fora ou por dentro?
— É muito melhor por dento. Sofre-se muito menos. A responsabilidade também é maior, porque temos de dar uma resposta e fora não; é só cantar.
E participava muito nos cânticos?
— [risos] Não, não... Nunca fui muito de cantar e dançar.