João Sousa está invicto em casa
Na Taça Davis, vimaranense volta a competir em Portugal depois de triunfar no campeonato nacional e no Estoril Open
É com nove encontros consecutivos sem derrotas em courts portugueses que o minhoto vai liderar a Seleção Nacional na receção à África do Sul, determinante para o acesso aos Davis Cup Qualifiers
A eliminatória que as seleções portuguesa e sul-africana vão disputar, depois de amanhã e sábado, no CIF (Restelo), pode prolongar os momentos de celebração de João Sousa a atuar em casa. Depois de perder, em setembro do ano passado, na ronda do playoffcomaAlemanha,noJamor, o vimaranense e atual 44.º nos rankings ATP de singulares e pares arrancou para uma série de triunfos caseiros. No final da época 2017, foi campeão nacional absoluto; em maio último voltou a engrandecer não só o seu palmarés, mas também a história do ténis português, com o título no Estoril Open. São nove encontros seguidos sem perder, sempre em terra batida, a mesma que acolhe a África do Sul na ronda que, em caso de sucesso, leva Portugal ao confronto com o Canadá (casa) ou o Cazaquistão (fora), em fevereiro do próximo ano, sendo que um triunfo coloca a Seleção Nacional nas Davis Cup Finals, o tal novo formato para a atribuição da “saladeira”, reunindo 18 países, em novembro, em Madrid.
João Sousa é a grande arma de Portugal
Outro dos motivos de celebração tem a ver com a 25.ª eliminatória na Taça Davis, que o melhor tenista português de todos os tempos vai disputar, registando para já um saldo de 13 ganhas e 11 perdidas. Aproxima-se das 27 de Nuno Marques (14v/13d) e Rui Machado (13v/14d),encurtandoamaior distância que o separa das 30 eliminatórias de João Cunha e Silva (15v/15d).
Nos últimos dias, o selecionador nacional Nuno Marques vem alertando para a “importância e as dificuldades” de uma eliminatória em que conta ainda com Gastão Elias a carregar o seu pior ranking (200.º) dos últimos quatro anos e meio, devendo ser apenas opção para o par (ao lado de João Sousa), enquanto a defesa das cores nacionais nos outros dois singulares estará a cargo de Pedro Sousa (140.º). Sem Kevin Anderson (8.º), a África do Sul não apresenta jogadores do top 100 ATP de singulares, mas tem o 18.º em pares, Raven Klaasen, que ontem fez 36 anos e atuará ao lado de Ruan Roelofse (155.º). Nos singulares estarão Lloyd Harris (112.º) e Nik Scholtz (501.º)