JOTA A MARCAR PONTOS EM QUATRO COMPETIÇÕES
ESTREANTE O extremo participou no primeiro jogo com a camisola principal do Benfica frente ao Sertanense, fechando aí um ciclo onde esteve em encontros da II Liga, Youth League e sub-21
Em apenas 16 dias, o jovem que tem vindo a ser aposta na equipa B das águias cumpriu 349 minutos em campo, em várias provas. Antes de o lançar no jogo, Rui Vitória tranquilizou-o e disse que confiava nele
Outubro tem sido um mês louco para Jota, extremo de 19 anos do Benfica que em 16 dias jogou em quatro competições distintas. A última foi a Taça de Portugal, frente ao Ser tanen se, onde se estreou na equipa principal das águias. Foi o corolário de 12 anos de formação no Seixal e o cumprir de um sonho, isto depois de Jota ter nos dias anteriores participado em partidas da Youth League, da seleção portuguesa sub-21 e, obviamente, da II Liga, onde tem sido peça fundamental na equipa B.
A primeira vez de Jota entre os graúdos consistiu em 13 minutos em campo, depois de ter substituído o peso pesado Jonas. Pouco tempo, porém suficiente para o extremo arrancar alguns lances pela ala esquerda. Esta foi a quinta vez que, este mês, Jota entrou em campo: AEK, na Youth League (dia 2); Cova da Piedade, na II Liga (6); e Liechtenstein (11) e Bósnia (16), no apuramento para o Europeu de sub-21. Contas feitas, o atacante leva em outubro 349 minutos, marcando um golo e realizando duas assistências.
Mas a cereja no topo deste bolo foi mesmo o embate com o Sertanense. “O míster [Rui Vitória] deixou-lhe umas palavras de confiança antes de entrar, do género :‘ Vai lá par adentro, confiamos em ti, faz o teu melhor.’ Este era um momento pelo qual estávamos à espera e foi uma grande alegria para o Jota e para toda a família. O objetivo era atingires te patamar”, conta aO JOGO Pedro Filipe, pai do jogador. Antes e após o jogo, foi na família que Jota encontrou o seu pilar. “Estava muito feliz por saber que tinha sido chamado, embora não soubesse se ia entrar. No fim disse-me que não se sentiu nervoso e que jogou sem pressão nenhuma. Mas isso é normal, pois já tem alguns anos disto”, revelou o pai.
“No fim do jogo, o João disse-me que não se sentiu nervoso e que jogou sem pressão”
Pedro Filipe
Pai de Jota