NANI REAPARECE AO MEIO PARA FAZER “ESTRAGOS”
ALTERAÇÃO Nos três últimos jogos do Sporting e perante a lesão de Raphinha, capitão assumiu controlo do jogo ofensivo dos leões: um golo e duas assistências são o registo do 17 neste período
Vorskla, Portimonense e Loures: eis os adversários frente aos quais o técnico dos lisboetas explorou o lado criativo do extremo em zonas interiores. Exceção pode virar regra, mesmo com regresso do camisola 21
A lesão que Raphinha contraiu frente ao Portimonense,jogo que terminou com a derrota do Sporting, por 4-2, abriu uma oportunidade para Nani explorar o seu futebol em... zonas interiores. Parece, à primeira vista, contraproducente, uma vez que José Pesei rose viu privado deu mext remo eé essa aposição deraiz do camisola 17.
Mas vamos por partes. Tudo começa em Poltava, diante do Vorskla: o técnico dos verdes e brancos muda precisamente pelo pouco tempo que teria para recuperar os habituais titulares rumo ao embate do Algarve. Mané atuou sobre a direita, Acuña à esquerda e Nani no apoio a Montero; e seguimos direto até Portimão: no embate a contar para a sétima jornada do campeonato, o brasileiro saiu ao intervalo e Nani, que começou no banco, é lançado para dar apoio nas costas de Montero, movendo Bruno Fernandes para a esquerda e mantendo Jovane à direita. É como ajudante do ponta de lança que deu a Montero a oportunidade de marcar após cruzamento rasteiro da esquerda; foi também nessas funções que centrou para a cabeça de Coates, uruguaio que fez o segundo do Sporting.
No sábado, contra o Loures, e ainda com Raphinha de fora, Peseiro voltou a lançar Nani no meio, mas agora para tentar ligar o meio-campo ao homem mais adiantado, Castaignos. Apontou o 2-0 e só o fez porque apareceu no corredor central para finalizar uma jogada desenhada por Jovane que o jovem cabo-verdiano não conseguiu transformar em golo.
As conclusões são simples: Nani está a render ao meio pelo seu lado mais criativo, já superou em nove jogos o número de golos que fez em 25 com a camisola da Lázio (quatro contra três) e não é líquido que regresse às alas quando Raphinha estiver operacional. Isso implicaria, por exemplo, voltar a sentar Jovane, que continua a reclamar minutos junto de José Peseiro. O segredo pode estar mesmo na junção destes três elementos numa só linha, puxando, como aconteceu em Alverca, Bruno Fernandes para zonas mais recuadas. Posição que, diga-se, não lhe é estranha.