Acuña renovou até 2023
Internacional argentino viu o seu vencimento melhorado e mantém a cláusula de rescisão: fidelidade premiada
Bases do acordo laboral estavam definidas há algumas semanas, mas a chamada à seleção da Argentina adiou a formalização do acordo, algo que ficou para ser executado no regresso a Lisboa
Marcos Acuña renovou ontem o contrato por mais uma temporada com o Sporting, tal como O JOGO oportunamente deu conta. O processo negocial entre a SAD liderada por Frederico Varandas e o jogador já estava concluído há algumas semanas, tendo a assinatura do novo vínculo sido adiada devido aos compromissos das seleções nacionais, no caso da Argentina, cando, porém, certo que a rubrica seria feita quando o canhoto chegasse a Portugal.
Assim foi, Acuña regressou ao nosso país e a SAD colocou à frente do polivalente argentino o contrato que contempla mais um ano de vínculo laboral ao emblema de Alvalade, depois de ter assinado inicialmente até 2021, com uma opção de prolongamento do mesmo por uma temporada exercida pela sociedade, ficando agora ligado até 2023. A cláusula de rescisão, essa, mantém-se nos 60 milhões de euros.
No entanto, a base negocial estabelecida e o contrato rubricado têm como premissa a vontade dos leões de premiar a fidelidade de Acuña, em particular por não ter avançado para a rescisão do vínculo com o clube depois das agressões ao plantel na Academia, a 15 de maio. Acuña viu o seu vencimento melhorado: auferia cerca de 700 mil euros livres de impostos. Agora, com o novo acordo, o internacional argentino vê o seu ordenado ultrapassar ligeiramente a barreirado milhão de euros livres de impostos por temporada. Acuña não foi chamado para o duelo da Taça de Portugal com o Loures devido à presença na seleção argentina, mas amanhã será titular frente ao Arsenal.