O Jogo

QUEDA VALEU MUITA TRISTEZA E FÚRIA

DERROTA Jogadores saíram de cabeça baixa do relvado. Conti teve de ser consolado pelos colegas e por Rui Vitória, e Fejsa nem quis ouvir incentivos

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Seferovic, também um dos que mais dificuldad­e tiveram em digerir a derrota, frisou, porém, que agora “é preciso levantar a cabeça”. Viu a finalizaçã­o como o fator de diferença e prometeu “lutar até ao fim”

O Benfica já ia fazendo contas a um ponto quando o erro de Conti deu início à jogada do 1-0 para o Ajax. Por isso, o defesa ficou inconsoláv­el. De tal forma que Vlachodim os teve de ir “acordar” o colega para voltar ao jogo. E assim que o árbitro apitou para o final, a desilusão e a frustração apoderaram-se dos encarnados. Conti, que chegou a esconder a cara com a camisola, teve de ser confortado pelos colegas, merecendo o apoio de Rui Vitória, que lhe deu duas palmadinha­s.

Um dos mais desesperad­os era Fejsa, que nem quis ouvir os incentivos de Svilar ou do adjunto Arnaldo Teixeira, atirando, em fúria, uma garrafa de água ao chão. Apesar do resultado, a equipa mereceu aplausos dos cerca de três mil adeptos presentes no estádio, recolhendo ao balneário com quase todos os jogadores cabisbaixo­s. Seferovic, também um dos mais inconforma­dos, frisou no final que agora “é preciso levantar a cabeça”. “Fizemos um bom jogo, como o Ajax, mas eles marcaram e nós não. Continuamo­s a pensar positivo. Recebemos agora o Ajax e vamos lutar até ao fim”, frisou, atirando: “O que é preciso fazer de diferente? Marcar. Não tivemos sorte na finalizaçã­o.” E recusou qualquer “culpa” da sua parte :“Na primeiraoc­asião, não toco bem na bola e, na segunda, a bola estava um pouco atrás de mim.”

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Vlachodimo­s teve de “obrigar” Conti a voltar ao jogo

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