O Jogo

MEXICANOS GARANTIRAM 14 VITÓRIAS AOS DRAGÕES

Herrera e Corona foram decisivos para o triunfo do FC Porto em Moscovo, acentuando a influência dos jogadores daquele país no FC Porto ao longo dos últimos cinco anos

- MANUEL CASACA

Reyes e Layún foram outros dos que contribuír­am para vitórias dos dragões. Além dos triunfos, os jogadores portistas daquele país salvaram cinco derrotas. Herrera fez o golo do título em 2017/18

O jogo com o Lokomotiv Moscovo provou, mais uma vez, a influência dos mexicanosn­oFCPorto,tendoHerre­ra e Corona contribuíd­o com golos para o triunfo na Rússia. Uma vitória que deixa, inclusive, a equipa portuguesa com as portas dos oitavos de final da Champions bem abertas.

Com o triunfo em Moscovo, são já 14 as vitórias nas mais variadas competiçõe­s que têm o selo decisivo dos mexicanos do FC Porto e muitas outras não são contabiliz­adas porque contaram ainda com a contribuiç­ão de jogadores de outras nacionalid­ades.

A influência mexicana acentuou-se com o Lokomotiv. Herrera marcou o segundo golo (após cruzamento de... Corona), depois de Marega ter aberto o marcador, e na segunda parte foi a vez de Corona marcar um golaço, a concluir um contra-ataque. Com este golo na capital russa, o extremo aumentou para nove os remates certeiros nos jogos decididos pelos mexicanos do FC Porto, superando o compatriot­a do meio-campo, que soma oito golos que resultaram em triunfos, um deles na Luz, no ano passado, a valer o título nacional. Layún, com três, e Reyes, com um, também foramdecis­ivospara as 14 vitórias alcançadas pelo FC Porto à custa de golos dos internacio­nais mexicanos.

Do quarteto, Herrera foi o primeiro a marcar pelo FC Porto, em 2013/14, mas curiosamen­te nenhum dos três golos que apontou nessa temporada teve influência direta nas vitórias. Tal só aconteceu na época seguinte, em Lille, a contar para a Champions. Já Corona, com dois golos em Arouca, em 2015/16, foi decisivo no jogo em que se estreou a marcar, o mesmo sucedendo a Layún, que contribuiu com o golodavitó­rianareceç­ãoaoPaços de Ferreira, em 2015/16, num triunfo que começou a ser construído por... Corona.

Nestas contas só incluímos os golos verdadeira­mente decisivos para que os dragões vencessem. Mas em outras 12 ocasiões, um mexicano marcou o primeiro tento da equipa e lançou-a para uma vitória que, depois, acabaria por ser mais folgada. Além disso, Corona, Herrera, Layún e Reyes foramrespo­nsáveisdir­etospor salvarem cinco derrotas, ao fazerem os golos de cinco empates, o que não deixa de ser importante.

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Herrera e Corona celebraram, quarta, a dobrar: primeiro o médio, depois o extremo

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