O Jogo

Luís Castro:

“Aos 75’ voltámos ao jogo com o apoio dos adeptos”

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“No lance do golo, Wakaso escorrega e o jogador do Braga finaliza à vontade” “Parabéns aos meus jogadores pela forma como se entregaram sem perderem a racionalid­ade”

Luís Castro gostou do dérbi minhoto, frente a um Braga “perigoso” nas bolas paradas e agradeceu o apoio “fantástico” dos adeptos vitorianos que fez com que a equipa reagisse ao controlo do adversário

Luís Castro deixou o relvado do Estádio D. Afonso Henriques com “a sensação de que foi um grande jogo de campeonato” e descreve o que se passou num encontro que terminou empatado a um golo: “As duas equipas sempre perto das balizas, com um controlo de jogo repartido, algo que não gostamos e com grandes combates em várias zonas”.

O treinador do V. Guimarães explica que a sua equipa teve “como preocupaçã­o que o Braga não entrasse na última zona defensiva, mas o Braga foi perigoso nos cantos, lançamento­s laterais e bolas paradas”. “Parabéns aos meus jogadores pela forma como se entregaram sem perderem a racionalid­ade no ataque e na defesa”, acrescento­u.

Os vitorianos chegaram primeiro ao golo, por Alexandre Guedes, uma vantagem curta. “Não conseguimo­s prever o que vai acontecer. O jogo foi isto. No lance do golo, o Wakaso escorrega e o jogador do Braga finaliza à vontade”, explicou. Luís Castro queria “muito os três pontos” e considera que “viver estes dérbis é um privilégio para os protagonis­tas, com este ambiente no estádio”. A propósito do ambiente, o treinador sentiu que “o apoio da massa adepta foi fantástico”. “Ali pelos 75 minutos, quando deixámos que o jogo se instalasse no nosso meio-campo, voltámos ao jogo com esse apoio dos adeptos”, complement­ou.

O facto de conhecer o que pensa Abel Ferreira sobre o futebol, Luís Castro é da opinião que não há segredos, tanto que “mesmo que não dialoguem muito, os treinadore­s sabem muito bem como as equipas adversária­s jogam”. “Há vídeos, vídeos de cada jogador, dosesquema­s,decomoatac­am e defendem, de como se posicionam em campo. Eu e o Abel somos treinadore­s que se respeitam, como sucede com todos,masnãoháva­ntagempelo facto de nos conhecermo­s bem. Aliás, quem joga o futebol são os jogadores”, rematou.

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André André superioriz­ou-se a João Novais, do Braga

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