O Jogo

Nacional-Portimonen­se 0-1

O Nacional sofreu a quarta derrota seguida na Choupana, frente a um adversário que se mostrou matreiro na gestão da vantagem. Adeptos contestara­m Costinha

- MARCO FREITAS

O Portimonen­se estreouse a vencer fora de casa na I Liga e o ataque do Nacional voltou a revelar uma gritante incapacida­de para criar oportunida­des de golo

O Portimonen­se impôs, ontem, a quarta derrota consecutiv­a ao Nacional na Choupana. Depois de Folha ter criticado o desempenho frente ao Cova da Piedade, no adeus dos algarvios à Taça de Portugal, a equipa respondeu com uma exibição segura. Já o Nacional voltou a dececionar os seus adeptos. Em casa, os madeirense­s já sofreram dez golos – são a pior defesa do campeonato, com 16 remates encaixados – e marcou apenas quatro. Pontos, nem vê-los...

Os algarvios aproveitar­am a falta de confiança, de profundida­de e de segurança do Nacional, que parece jogar sempre sobre brasas, e bastou-lhes atuar numa espécie de serviços mínimos, ainda que tenham estado sempre mais perto do 2-0 do que de sofrer o empate. E isto sem Nakajima, o avançado japonês que destroçou o Sporting na última jornada e que nem na ficha de jogo surgiu. Foi poupado.

O início de jogo ficou marcado pela circulação de bola lenta das duas equipas. Só aos 16’ o jogo mexeu com um remate perigoso de Róchez para boa defesa de Léo. O avançado insular viria a marcar um minuto depois, mas Manuel Oliveira assinalou fora de jogo. Só aos 22’ se viu Jackson Martínez com um grande pormenor, fugindo à marcação de Júlio César, mas a rematar por cima da baliza. Mais pontaria teve Ewerton que, seis minutos depois, abriu o marcador. Manafá passou por vários jogadores e conseguiu servir o companheir­o, que escolheu o lado e rematou com sucesso.

A perder, não se via capacidade no Nacional para inverter o marcador. Só Gorré, numa diagonal, criou algum perigo.

O segundo tempo trouxe mais do mesmo. Circulação do Nacional e contra-ataques puros do Portimonen­se, que estava confortáve­l no jogo e voltou a ameaçar o 2-0, com Jackson a marcar, mas o golo a ser invalidado pelo VAR. Jackson voltou a surgiu isolado após passe de Tabata, mas não conseguiu bater Daniel Guimarães. O sinal mais do Portimonen­se teve novo ponto alto aos 76’, quando Tabata atirou ao poste. Até ao final, o Nacional não conseguiu beliscar a supremacia algarvia.

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Róchez, do Nacional, ganha uma bola aérea ao central Rúben Fernandes

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