O Jogo

Zeca com estatuto igual ao de um rei

Médio foi homenagead­o pelos adeptos do Copenhaga por ter sido castigado pela UEFA na Liga Europa

- PEDRO RIBEIRO

A principal claque do clube recordou à UEFA que o seu capitão não devia ter sido expulso por ter festejado o triunfo em Bordéus com os fãs. “Nem na Grécia vi isto e são mais ‘malucos’”, explicou o médio a O JOGO

Zeca não pôde ajudar o Copenhaga a evitar o desaire caseiro (0-1) com o Slávia Praga, mas foi quem centrou as atenções. E tudo porque os adeptos ultras o homenagear­am com tarjas e um “muro” com o seu nome, num protesto para alertar a UEFA de que os jogadores não devem ser expulsos por festejarem com os fãs, como sucedeu na segunda ronda do Grupo C, nos 2-1 em Bordéus. Um tratamento digno de um rei que deixou Zeca surpreendi­do, conforme explicou a O JOGO: “Estava no estádio e foi uma coisa espetacula­r. Nunca me passou pela cabeça ver uma claque ter um muro com o meu nome. Sinto-me muito orgulhoso e feliz, não acontece todos os dias. Nem na Grécia, onde os adeptos são mais ‘malucos’.”

O antigo médio do V. Setúbal revelou que além de ter visto o seu nome ocupar o sector dos ultras, estes também exibiram uma tarja onde se lia: “Celebrar um golo com os teus fãs nunca pode ser motivo para ser expulso. A paixão e as emoções devem ser sempre

Foi desta forma que os ultras do Copenhaga surpreende­ram Zeca respeitada­s.” Zeca insistiu que “foi um momento para recordar, para as minhas filhas verem”, explicando o que sucedeu em Bordéus para ser expulso. “Fizemos o 2-1 aos 90’+2’ e a equipa foi toda festejar para perto dos adeptos. Eu vi um a esticar o braço para me saudar e foi o que fiz. Fui o único jogador do Copenhaga a ter contacto direto com um adepto, mas já tinha um cartão amarelo e vi outro”, afirmou Zeca, realçando que o árbitro “só cumpriu as regras”.

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