O Jogo

CAMPEÃO CHEGA-SE À FRENTE

Sérgio Conceição: “Estamos habituados aos primeiros lugares”

- bbb MANUEL CASACA Textos

Dragões criaram várias oportunida­des contra a defesa menos batida dos principais campeonato­s da Europa e marcaram dois golos, num jogo com muitos casos. Felipe e Marega fizeram os golos O FC Porto aproveitou da melhor maneira o empate do Braga e a derrota do Benfica para reassumir a liderança do campeonato, num jogo em que os campeões nacionais marcaram dois golos que foram validados, mais dois que foram anulados, um a Danilo (9’), outro a Soares (54’), e viram ainda o Feirense bater Casillas (60’), num lance em que foi assinalado um fora de jogo a Sturgeon. A juntar aos três pontos, os campeões nacionais chegaram aos 100 golos no campeonato desde que Sérgio Conceição chegou ao Dragão, o que diz bem da dinâmica da equipa.

O treinador do FC Porto estava ciente das dificuldad­es e ainda em Moscovo, depois do encontro com o Lokomotiv, avisou que logo a seguir à vitória na Champions, já estava preocupado em baixar a crista e olhar para o Feirense, até porque iria defrontar a defesa menos batida dos principais campeonato­s da Europa, com apenas três golos sofridos. Por isso mesmo, o FC Porto tinha dois caminhos: entrar forte e tentarmarc­ar cedo ou ser paciente e acreditar que o golo podia surgir a qualquer momento. Sérgio Conceição foi pela via mais rápida, evitando entrar no jogo do Feirense, até porque Nuno Manta Santos tinha avisado que queria retardar ao máximo o golo dos dragões. A entrada de Soares para jogar ao lado de Marega, e a aposta em Óliver como parceiro de D anilo nomeio-campo, em detrimento­deH err era, deixou bem claro que o FC Porto queria resolverce­do, evitando qualquer surpresa.

Com um futebol dinâmico, a tentar entrar pelas alas ou pelo meio, o FC Porto tentou desmontar cedo a organizaçã­o defensiva do Feirense e até marcou por Danilo, mas o golo foi anulado. Estava, contudo, dado o primeiro sinal, num jogo em que tanto o Comenda- dor como Óliver não só tinham a situação defensiva controlada como participav­am ativamente nas ações defensivas. Isto enquanto na faixa direita era Corona a desequilib­rar com lances individuai­s ou cruzamento­s certeiros para a área, sempre à procura de Soares ou de Marega. Não foi de bola corrida, foi de bola parada que surgiu o primeiro golo, marcado por Felipe, num lance em que o árbitro e o VAR demoraram a decidir.

A ganhar e com o jogo completame­nte controlado, o FC Porto criou inúmeras oportunida­des para ampliar a vantagem mais cedo, mas por mérito de Caio Secco, por falhas na finalizaçã­o ou até por alguma falta de sorte, nomeadamen­te no remate de Brahimi à trave, aos 42’, certo é que o Feirense foi aguentando o 1-0, espreitand­ouma e outra vez o ataque, mas nesses momentos apareceu Casillas em grande plano.

A segunda parte mostrou novamente um Feirense muito organizado, como se esperava, mas com dificuldad­e em sair para o ataque. A espaços lá foi chegando à baliza portista, num jogo que estava cada vez mais adormecido. O FC Porto apostava na circulação de bola e em trocas posicionai­s para confundir o adversário e acabou mesmo por chegar ao 2-0 por Marega, num lance de entendimen­to com Soares. A vitória estava consumada, mas antes de Rui Oliveira apitar pela última vez oFeiren se estevepara­mar caro golo de honra, num lance em que João Silva viu Casillas vibrar duplamente.

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