O Jogo

MOREIRENSE-MARITIMO 1-0

ERRO Mau atraso do internacio­nal moçambican­o do Marítimo garantiu ao Moreirense o regresso aos triunfos. Os insulares foram sempre mais perigosos, mas caíram face à eficácia anfitriã

- LINO DEVESAS

Os cónegos sofreram muito para conquistar uma importante vitória diante de um adversário que atirou uma bola ao poste e obrigou Jhonatan a duas defesas de classe

O Marítimo apresentou um futebol mais consistent­e, empreended­or e dinâmico, criou mais ocasiões de golo, mas acabou por perder, traído por uma má decisão do central Zainadine, que transformo­u um lance controlado e inofensivo na melhor oportunida­de de golo para o Moreirense, que a equipa de Ivo Vieira não desperdiço­u. De forma inadvertid­a e displicent­e, o internacio­nal moçambican­o fez um passe lateral para Amir sem perceber a proximidad­e de Chiquinho, que se antecipou ao guarda-redes e cedeu a bola a Pedro Nuno, que assistiu o ala Arsénio, oportuno a fazer a diagonal de aproximaçã­o à baliza contrária. Um erro que contrastou com o que de bom fizeram Rodrigo Pinho, obrigando Jhonatan a outras tantas excelentes defesas (17 e 18’), e a bola enviada por Danny ao poste (26’), isto só na primeira parte.

Nos instantes iniciais da segunda metade, já com os alas trocados, houve uma ligeira reação dos locais, mas Chiquinho (47’) e Heriberto (48’) não foram eficazes. Estes lances foram sol de pouca dura e, minutos depois, os insulares voltaram a ficar por cima do jogo, criando dificuldad­es à defesa local, com destaque para, entre mais um ou outro lance de perigo, a flagrante oportunida­de desperdiça­da por Barrera, quando surgiu sem oposição junto ao segundo poste e desviou pela linha de fundo um cruzamento de Bebe to (50’). Aos 69’, Ivo Vieira decidiu refrescara salas e, dois minutos depois, Cláudio Braga imitou-o na mudança de extremos. Numa altura em que os dois treinadore­s ainda avaliavam a eficiência destas mexidas, aconteceu o momento do jogo, com Arsénio, cinco minutos depois de ter sido lançado em campo a fazer o 1-0. Em desvantage­m, o técnico dos madeirense­s juntou Everton a Rodrigo Pinho no eixo do ataque, mas sem resultados práticos, para além de um ou outro susto junto da baliza dos cónegos.

“O Marítimo jogou para ganhar e criou oportunida­des. É cruel ver um balneário triste pelo resultado, e é triste sofrermos um golo daqueles” Cláudio Braga Treinador do Marítimo

“É verdade que o Marítimo nos criou problemas, mas ter duas boas oportunida­des não é ser melhor. A vitória é justa. Merece ganhar quem marca golos” Ivo Vieira Treinador do Moreirense

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Zainadine, de regresso ao onze do Marítimo após o jogo da Taça de Portugal, afasta a bola de Patito

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