“Estou apenas a ajudar”
Médio espanhol não se sente especial pelo facto de ser titular pela terceira vez consecutiva, sendo que o jogo com o Feirense representou a sua estreia, nessa condição, na I Liga
Espanhol agradeceu o apoio dos portistas “num dia tão frio” e num jogo importante para o assalto à liderança. O FC Porto já vai em seis golos de bola parada e o médio garante que é tudo fruto do treino
Óliver Torres foi titular pela terceira vez consecutiva, a primeira esta época na I Liga, e devolveu a confiança de Sérgio Conceição com uma exibição que o consagrou como o homem do jogo. “Estou muito feliz por poder jogar, o míster entendeu que era opção e tentei aproveitar”, disse o médio espanhol, recusando considerar estar num patamar diferente do do início da época. “Estou apenas a ajudar a equipa, a tentar fazer o meu melhor, o Sérgio sabe que quando for preciso estou disponível, como todos os companheiros, pois, no final, o mais importante é a equipa”, explicou. A possibilidade de assumir a liderança, após a derrota do Benfica e o empate do Braga, não alterou a responsabilidade do FC Porto, pois este jogo “tinha o peso de sempre: vencer”, garantiu. “Sentimos que o trabalho ao longo da semana tem efeito nos jogos, como, por exemplo, o primeiro golo foi de uma bola parada ensaiada nos treinos. Acho que estamos no caminho certo”, acrescentou. A propósito desses lances de laboratório, o FC Porto já vai em seis golos marcados. “Somos fortes nisso, nos treinos trabalhámos muito
“O Sérgio sabe que quando for preciso estou disponível, como todos”
Óliver Torres
Médio do FC Porto
as bolas paradas, está a correr bem”, concordou.
O frio não afugentou os adeptos, que encheram o Dragão, um facto que o médio espanhol classificou de “incrível” e lembrou que não se trata de uma situação inédita. “Não foi só hoje [ontem], os adeptos têm sido o máximo e muito importantes a incentivar a equipa a marcar primeiro do que o adversário e a continuar a ser forte. Obrigado a todos por terem vindo apoiarnos num dia tão frio”, agradeceu. Óliver admitiu ainda que os dragões estavam preparados para enfrentar “uma equipa forte defensivamente, muito fechada” e daí uma estratégia ofensiva diferente. “Era importante que os nossos alas estivessem por dentro e os laterais dessem amplitude. Sabíamos que ia ser um jogo muito difícil, por isso entrámos fortes. Estamos de parabénse queremos continuar assim ”, concluiu.