O Jogo

Adeptos gritaram para Peseiro pedir demissão

Ainda com o jogo a decorrer, já o cântico de revolta era adaptado e com o técnico na mira. Jogadores não escaparam às críticas

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Nem um aplauso demorado dos atletas, à volta do meio círculo, demoveu os grupos organizado­s. O tribunal de Alvalade faltou à chamada na assistênci­a, porém revelou a revolta com o resultado

Acabou sobre brasas a atuação do Sporting frente ao Estoril e foi audível a adaptação do cântico de insatisfaç­ão por parte dos grupos organizado­s de adeptos dos leões. O destinatár­io era claro: José Pese iro. “Joguem à bola, está na hora de o Peseiro ir embora”, pôde ouvir-se aos 80 minutos por parte das claques dos leões, mudando, à vez, para pedidos de demissão. Os ânimos nunca estiveram tranquilos e Jefferson, já na primeira parte, era o principal alvo da revolta dos sportingui­stas e foi vaiado na substituiç­ão. Embora só 10 852 adeptos, a mais fraca assistênci­a desta época em Alvalade, tenham marcado presença, o desânimo continuou na segunda parte, pela lentidão de processos da equipa. Com o empate de Sandro Lima, os jogadores não escaparam à ira dos adeptos, que não perdoavamc­ada drible mal medido ou remate disparatad­o. Os cânticos irromperam, acompanhad­os por lenços brancos, na altura que o Estoril fez o 1-2 e nunca mais pararam. Os canarinhos fizeram a festa junto das cinco dezenas dos seus adeptos, enquanto os atletas leoninos se reuniam no meio círculo. Aí, ao contrário de outros jogos em que dispararam para os balneários, percorrera­m o meio campo e aplaudiram, com a cabeça baixa, a maioria de adeptos que os assobiava.

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Houve lenços brancos nas bancadas de Alvalade

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