O Jogo

SÉRGIO CONCEIÇÃO DESCONFIA

“Resultados não demonstram qualidade individual do Marítimo”

- ANDRÉ MORAIS

Marcou três golos nos últimos quatro jogos, já é um dos melhores marcadores da equipa e pode distanciar-se no estádio que lhe deu palco em Portugal. Está fresco depois da folga com o Varzim

Sérgio Conceição tira onze e faz entrar outros onze. Por comparação com a equipa que bateu o Varzim a meio da semana, para a Taça da Liga, o treinador não vai repetir ninguém, o que até já se previa tendo em conta que só os menos utilizados defrontara­m os poveiros. Um dos jogadores que voltam ao onzeé Mar ega.Eé precisamen­te o maliano o centro desta equação da visita ao Marítimo. Desde logo porque, em maio último, foi ele a marcar, de cabeça e a terminar, o golo que deu a vitória aos dragões nos Barreiros e espoletou a festa do título, confirmada na semana seguinte. Depois porque aM ade iraé um local particular­mente querido do africano queé por esta altura uma das principais figuras portistas. Foi para o Marítimo que o avançado chegou em 2014/15; depois mudou-se para o FC Porto e o resto é a história que se conhece. Marega vem de três golos em quatro jogos de intensidad­e máxima e percorre a melhor fase de uma temporada que começou com caso disciplina­r. É, aliás, e apesar de empatado com Aboubakar e Adrián López, o melhor marcador portista da temporada, com quatro golos. E como o camaronês está lesionado e o espanhol vai para o banco, Marega até pode descolar. Está no ponto de ebulição...

À margem da importânci­a do jogador na equipa, mas porque também tem tudo a ver com ele, o técnico mantém-se dividido entre o esquema tático a apresentar. Marega é o jóquer que serve o 4x4x2 no meio e o 4x3x3 à direita ou, como na Champions, também no meio. E é muito em função desta decisão que o resto do onze será construído. Com o aparecimen­to em grande de Corona e Óliver e a recuperaçã­o de Otávio, Conceição tem agora 13 ti- tulares para apenas 11 lugares. Se Marega jogar na direita, Corona deve ser um dos sacrificad­os e Otávio, provavelme­nte, o outro. Mas Óliver e Herrera também não têm o lugar absolutame­nte seguro. Para os médios, mais difícil fica se o técnico optar por jogar com dois avançados. Isso puxa Corona e Otávio para a ala, mas reduz a apenas duas vagas o meio do terreno.

Conceição só não tem dúvidas na retaguarda: Casillas é indiscutív­el e a defesa Maxi-Felipe-Éder Militão-Alex Telles também ganhou esse estatuto. À frente do quarteto joga Danilo como médio-defensivo. Depois ninguém sabe. Mas Marega vai lá estar.

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