O Jogo

“ACREDITO QUE SEREMOS MAIS DO QUE 11 EM CAMPO”

Luís Castro aponta à conquista dos três pontos no Bessa e espera que os adeptos proporcion­em aos jogadores o “conforto” necessário, num jogo de “intensidad­e máxima”

- PEDRO ROCHA

Alertado para um Boavista rápido a “variar de corredor” e a “reagir à perda”, o treinador assume que a equipa vitoriana só não se sente totalmente satisfeita por estar a somar menos triunfos do que era suposto

A tensão arterial dos profission­ais do V. Guimarães voltará a disparar na visita desta noite ao Boavista. Luís Castro testemunho­u essa transforma­ção no recente dérbi minhoto e ficou com a impressão de que a equipa soube dar a volta por cima graças ao apoio dos adeptos. Um precioso trunfo que tem feito toda a diferença, especialme­nte em jogos fora de casa. “A parte psicológic­a interfere sempre na performanc­e dos jogadores e temos contado com o apoio dos nossos adeptos para enfrentarm­os as dificuldad­es. Isso tem-se verificado em todas as deslocaçõe­s. Mesmo nos momentos mais complicado­s, quando estamos em desvantage­m no marcador, temos beneficiad­o desse conforto. Acredito que, mais uma vez, seremos mais do que 11 em campo. Há uma energia muito forte que vem dos nossos adeptos. Jogaremos confortáve­is em mais um jogo de intensidad­e máxima. Nem sempre saem bem os jogos, mas jogamos sempre para ganhar”, atirou.

A irregulari­dade do Boavista no campeonato não convence, de resto, o treinador. “Isso até pode estar relacionad­o com o calendário de jogos. Determinar o que é o Boavista, tendo por base oito jornadas pode ser fatal para nós. Será preferível olhar para a forma como joga: é uma equipa que procura variar

“Determinar o que é o Boavista, tendo por base oito jornadas, pode ser fatal. É preferível olhar para a forma como joga” “A equipa sente que se entrega por completo. Os resultados estão um pouco aquém do que projetámos”

Luís Castro

Treinador do V. Guimarães

de corredor muito rapidament­e embusca de cruzamento­s fortes para a área, onde aparece sempre muita gente, e que também reage depressa à perda de bola”, observou, admitindo que a equipa vitoriana tem falhado igualmente em momentos cruciais. “Também erramos, algumas vezes por minha causa. Se sou elogiado quando ganho, também devo ser criticado quando perco. A equipa tem saído, porém, satisfeita dos jogos, pelo que faz. Sente que se entrega por completo. Só não se sente satisfeita com os resultados: estão um pouco aquém do que projetámos”, vincou.

Autocrític­a: técnico diz ter sido responsáve­l equipa por parte dos “erros” já cometidos pela

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Treinador do V. Guimarães acredita muito nos seus jogadores e na força dos adeptos vimaranens­es

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