“ACREDITO QUE SEREMOS MAIS DO QUE 11 EM CAMPO”
Luís Castro aponta à conquista dos três pontos no Bessa e espera que os adeptos proporcionem aos jogadores o “conforto” necessário, num jogo de “intensidade máxima”
Alertado para um Boavista rápido a “variar de corredor” e a “reagir à perda”, o treinador assume que a equipa vitoriana só não se sente totalmente satisfeita por estar a somar menos triunfos do que era suposto
A tensão arterial dos profissionais do V. Guimarães voltará a disparar na visita desta noite ao Boavista. Luís Castro testemunhou essa transformação no recente dérbi minhoto e ficou com a impressão de que a equipa soube dar a volta por cima graças ao apoio dos adeptos. Um precioso trunfo que tem feito toda a diferença, especialmente em jogos fora de casa. “A parte psicológica interfere sempre na performance dos jogadores e temos contado com o apoio dos nossos adeptos para enfrentarmos as dificuldades. Isso tem-se verificado em todas as deslocações. Mesmo nos momentos mais complicados, quando estamos em desvantagem no marcador, temos beneficiado desse conforto. Acredito que, mais uma vez, seremos mais do que 11 em campo. Há uma energia muito forte que vem dos nossos adeptos. Jogaremos confortáveis em mais um jogo de intensidade máxima. Nem sempre saem bem os jogos, mas jogamos sempre para ganhar”, atirou.
A irregularidade do Boavista no campeonato não convence, de resto, o treinador. “Isso até pode estar relacionado com o calendário de jogos. Determinar o que é o Boavista, tendo por base oito jornadas pode ser fatal para nós. Será preferível olhar para a forma como joga: é uma equipa que procura variar
“Determinar o que é o Boavista, tendo por base oito jornadas, pode ser fatal. É preferível olhar para a forma como joga” “A equipa sente que se entrega por completo. Os resultados estão um pouco aquém do que projetámos”
Luís Castro
Treinador do V. Guimarães
de corredor muito rapidamente embusca de cruzamentos fortes para a área, onde aparece sempre muita gente, e que também reage depressa à perda de bola”, observou, admitindo que a equipa vitoriana tem falhado igualmente em momentos cruciais. “Também erramos, algumas vezes por minha causa. Se sou elogiado quando ganho, também devo ser criticado quando perco. A equipa tem saído, porém, satisfeita dos jogos, pelo que faz. Sente que se entrega por completo. Só não se sente satisfeita com os resultados: estão um pouco aquém do que projetámos”, vincou.
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